Ganxhe Bojaxhiu nasceu em 26 de agosto de 1910, na cidade de Skopie, capital da Macedônia, em uma família católica. Sua mãe, Drana, era uma pessoa de intensa religiosidade. Aos 12 anos Ganxhe despertou para sua vocação religiosa.
A cidade se Skopie, vivia em constante conflito com a dominação turca, em 1912 a cidade foi libertada e conseguiu sua independência. Mas pouco tempo depois sofreu novas invasões.
Seu pai lutava contra os contra os conflitos étnicos, e sua paixão política o levou a própria morte no ano de 1919. Depois disso muitos problemas ocorreram com a família de Ganxhe. Problemas com um sócio, fez com que a mãe de Ganxhe assumisse os gastos da família.
A família vivia próxima a paróquia do Sagrado Coração e logo a mãe de Ganxhe percebeu seu gosto pelos ofícios religiosos, logo o pároco Frnajo Jambrekovic, incentivou Ganxhe a leitura de histórias missionárias.
"Não tinha completado ainda 12 anos, quando senti o desejo de ser missionária", contou mais tarde Madre Teresa.
Ainda criança, Ganxhe entrou para a congregação Mariana das Filhas de Maria, e ajuda os pobres em sua própria casa.
"Aos pés da Virgem de Letnice, escutei um dia o chamado Divino que me convencia de servir a Deus", disse muitos anos depois a Madre Teresa que confessou descobrir a intensidade do chamado graças "a uma grande alegria interior". Em 25 de dezembro de 1938, aos 18 anos se mudou para Rathfarnham, na Irlanda, onde ficava o Instituto da Beata Virgem.
Em 1929, após 37 dias de viagem pelo mar, Ganxhe chega em Bengala, depois viajou a Calcutè e finalmente chegou em Dajeerling, onde no seminário da Ordem estudou e em 24 de maio de 1931, escolheu o nome de Teresa, inspirada pela Santa Teresa D´Avila.
"Querida mamãe, gostaria muito de estar contigo, Age e Lázaro, mas devo dizer que tua pequena Ganxhe é feliz...Esta é uma vida nova. Sou professora e gosto do trabalho. Todos aqui nos amamos muito", escreveu a sua mãe Drana, a quem nunca mais voltou a ver desde que se mudou de Skope, em 1928.
Entre os 18 de 38 anos, Teresa era religiosa das damas Irlandesas na Índia e professora de história e geografia no colégio Santa Maria, único para meninas católicas em Calcutá. Logo começou a ensinar no colégio de Entally,onde iam as pobres.
Na Índia, colônia Britânica, havia muitas aspirações pela independência e Mahatma Gandhi pregava a não violência. Em 1937 no dia 24 de maio, Teresa professou de forma perpétua suam vocação religiosa.
Começou a se dedicar a um grupo de irmãs indianas de Bengala, que seguim as regras jesuíticas, eram as Filhas de Santa Ana, elas inspiraram Teresa em seu projeto de vida missionária,
O momento crucial para a sua vida que a convertia em Madre Teresa de Calcutá, deu-se de improviso. Ela mesma nos conta: "Ocorreu em 10 de setembro de 1946, durante a viagem de trem que me levava ao convento de Darjeeling para fazer os exercícios espirituais. Enquanto rezava em silêncio a nosso Senhor, pressenti um chamado dentro do chamado. A mensagem era muito clara: devia deixar o convento de Loreto (em Calcutá) e entregar-me ao serviço dos pobres, vivendo entre eles". Logo iniciou sua vida como: Madre Teresa de Calcutá.
Recebeu a permissão da Santa Sede para levar os moribundos das ruas para um lar onde eles pudessem morrer em paz e dignidade, também abriu um orfanato. Em 1950 fundou uma congregação religiosa, e as irmãs de caridade são mais de 4.000, espalhadas por 95 países, e todas as nações permitiram seus trabalhos.
Gradualmente, outras mulheres se uniram a ela de modo que em 1950 recebeu a aprovação oficial do Papa Pio XII para fundar uma congregação de religiosas, as Missionárias da Caridade, que se dedicariam a servir aos mais pobres entre os pobres.
O Papa João Paulo II confiou às religiosas de Madre Teresa a casa "Dom de Maria" aberta no Vaticano, ao lado do Palácio do Santo Ofício, para assistir aos mais pobres e aos moribundos da Itália.
Madre Teresa de Calcutá faleceu na Sexta-feira 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca. Milhares de pessoas de todo o mundo se congregaram formando várias filas na Igreja de Santo Tomás para despedir-se dela.
Em 1979 Madre Teresa recebia o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho.
(Crédito da imagem: Jornal Missionário)
Profex, estou te mandando algo sobre madre Teresa, pois eu li um livro sobre ela, e fiquei fascinada com essa mulher maravilhosa, e gostaria mto de passar isso para as pessoas. Li tbm um livro sobre o Papa João Paulo, que tbm tenho uma admiração, e são tantos outros que depois vou te passar. Acho que devemos sempre usar a internet p/ trocas de informações e pelo menos tentarmos mudar um pouco esse mundo violento que vivemos. Temos que aproveitar aquilo que é positivo em nossas vidas, e como hoje o que domina é a net, entao vamos tentar. Estou um pouco sem tempo, mas assim que eu tiver mais, conversaremos. Grande abraço .
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