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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Meus Poemas - Rimas travessas

Nessa pantomima somos dois palhaços,
veja o que eu faço brincado com as rimas:
Tu me alucinas, viro teu capacho,
mas eu sou seu cacho e és minha menina.
Onde tu terminas é que eu me acho.
se estou embaixo é porque estás em cima.
Sim, eu sou traquinas, faço muitos gestos,
diga que eu não presto; Vai, me azucrina!...


Nessa pantomima somos dois palhaços, 
faço estardalhaço em cima desta peça,
onde tu começas é que eu termino.
Sou só um menino meio às avessas
e se tu confessas que gostou da rima,
muito me anima, isto é bom à beça!

Faço uma promessa e aqui termino:
sou o seu menino, nunca se esqueça!

Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 2/05/2011, em Varginha, às 13h
Imagem do Google: sitedepoesias.com

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Trocando em Miúdos - Dia dos Namorados

Dia dos Enamorados ficaria mais romântico. Dia em que deixamos aflorar sentimentos e fazemos declarações sinceras para alguém especial. Assim foi para muitos durante tanto tempo. 
Sonhávamos com este dia e o carteiro trazia esperanças e sonhos numa carta. Perfumada, recheada de palavras doces, ritmadas e de frases rimadas e calientes. Carta que seria lida e relida várias vezes e depois cuidadosamente guardada como um tesouro...
Aqui, além do no nosso espaço de leitura do blog estabelecemos um verdadeiro portal. Dele podemos nos dirigir para quase todas as redes sociais e mandar aquele recado para a pessoa com quem queremos dividir esses nossos anseios, fantasias.
Mas o romantismo perdeu um pouco da poesia que o tornava tão especial. Temos hoje muita informação, muitas formas, muitas vias, muitos meios...mas parece que falta alguma coisa.
Sei muito bem, e você também, que o amor não precisa de tanto. Se a chegada do carteiro já era suficiente para acender todas nossas fantasias. O que mudou então?
Perdemos a ternura? Endurecemos nossos corações? A verdade é que perdemos o jeito, não sabemos mais exprimir nossos sentimentos.
Fica a reflexão para o nosso leitor.

E deixo um texto do nosso poetinha maior, Vinícius de Moraes, que tão bem soube falar de amor:



Soneto de Maior Amor


Maior amor nem mais estranho existe
que o meu, que não sossega a coisa amada.
E quando a sente alegre, fica triste.
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
o amado coração, e que se agrada
mais da eterna aventura em que persiste
que de uma vida mal aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere.
E quando fere vibra, mas prefere
ferir a fenecer - e vive a esmo.

Fiel à sua lei de cada instante
desassombrado, doido, delirante,
numa paixão de tudo e de si mesmo...
-Vinícius de Moraes
Feliz Dia dos Namorados!
 (Mais sobre a origem do Dia dos Namorados: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados)
-Postado por Profex
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sábado, 24 de abril de 2010

Meus Poemas - Arquivo morto

Na esteira do tempo
alguém mostra num verso,
inteira e sem censura,
sua grande dor sufocada.

Noutras plagas além,
q'ele sabe sem fronteiras,
sem tabus ou algemas,
há um lugar - vala comum-,
onde jazem intactos e tranquilos
os segredos e todos os sonhos.

Teima o poeta, jamais desiste:
sem medo e com muito tato
ele então retira mais um,
enquanto burila uma rima
e põe no seu novo poema.
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em Lambari-MG, em 07-08-1989, 22:30 h)
0030-Meus Poemas - Arquivo morto

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Meus Poemas - Uai, Uai! (Raizes)

Campos cheios
e risonhos,
montes belos,
horizontes,
muitos sonhos
inda escondem
de permeio
nas gerais.

 Suas minas
cujas lendas
sem iguais
-eu suponho!-,
geram mitos
e contendas.
Criam ritos,
viram rima,
gritam (u)ais!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em Lambari-MG, em 15-09-1989, 21h)
0028-Meus Poemas - Uai, Uai! - (crédito da imagem:www.integraminas.gov.br)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meus Poemas - Declaração de intenção


Quero ser seu amigo. Nem de mais, nem de menos;
Nem de longe, nem tão perto. Simplesmente acontecendo...
Quero vê-la se realizando, matando a sede de viver,
crescendo, se tornando pessoa, desabrochando
sem forçar a barra, de leve, assim a toa. 

Quero vê-la viver os seus espaços, como sempre fez:
dançando e sorrindo, dando palpites e contando segredos,
dividindo-os comigo aos poucos, sem pressa
ou quando lhe dê na telha, entregando-se de vez!

Quero vê-la livre para aceitar o convite
de alçarmos juntos nosso vôo rumo às estrelas.
Quero vê-la em sua essência,
na sua beleza intensa de mulher!

Quero ir e vir nessa viagem-fantasia,
incontinente e desmedida, e assim,
ficar na sua vida, de um jeito competente,
sem hipocrisia - a respeitar seus desatinos.

Oferecer o meu ombro amigo
e aceitar o seu colo, como um menino.
Tê-la no seu abandono decidido,
sábia e discretamente - sem sufocá-la,
da maneira mais completa que eu souber:

Mas o que eu quero ainda mais
é ver você na sua total plenitude,
correndo pelos quintais, prenhe de vida,
para compartilharmos a certeza dos minutos
 Desejo viver momentos plenos, de coração aberto,
de boa, sem mistérios, juras ou promessas...
- no profundo das horas, sem pressa -
para que aos poucos acordemos para o amor.

Quero o verso sem métrica em rimas simples,
balançar e poetar numa preguicinha - a toa,
numa rede, com você, nas varandas do mundo!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
0011-Declaração de intenção-(Escrito por  em 14-07-2008, em Varginha-MG. Não registrei a hora)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Meus Poemas - Resta uma rima


...E digo ainda a contragosto
que nem tudo foi possível:
faltou um fiapo de alegria,
e umas gotas de bom senso.
Mas sobrou dor - inconfundível - tipo nervo exposto...

Faltou também sinceridade,
faltou quem sabe, poesia,
um naco apenas para se alcançar 
o sentido da busca da verdade.

Mas não faltou coragem.
Mostrei minha carta de intenções
enxuta -disse em poucas palavras.
Arrisquei minha imagem de durão
e dei-lhe fartas razões pra decidir
acreditar em mim, que não mudei...
 
Arrisquei e perdi.
Faltou sobretudo, tolerância e respeito,
faltou jeito e jogo de cintura.
Faltou um pedido de recurso, 
quem sabe, mais uma instância.

Mas encerrou-se o tempo.
Acabou a sessão.
Ganhou a verdade e o orgulho ferido
perdeu mais uma vez o coração.
 
Varro o entulho. Saio de cena cabisbaixo.
Foi-se a festa. O amor acabou.
E todos os sonhos, os meus e os seus.
Recomponho o que resta da minha autoestima.
Não me encaixo mais no esquema desta pantomima;
e digo então adeus,

para que meu poema 
não perca de vez a sua última rima!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em 15-05-2001 às 15:00 h, em casa)
0012-Meus Poemas - Resta uma rima 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meus Poemas - Quereres


A glória do dia se foi bem mais tarde.
A minha mais nova poesia, há pouco tão forte, 
já envelheceu - assisti, com descaso, 
a entonação da última rima.

Anoiteceu. Já não arde o corte.
Foi-se embora o sufoco...

Perco-me na neblina.
Um fantasma despido segue, 
sem destino, no meio do nada.
Minha identidade expirou.
Meu plasma se exauriu.

Sei que havia um tempo,um dia...
mas, há séculos não ouço o tic-tac de um relógio.
Confesso que eu queria mais um destaque,
um episódio apenas: num capítulo de um livro qualquer.
Numa cena de filme classe b, 
ou ser citado numa trilha de novela do SBT.

Apenas uma chance de acreditar no destino.
Quem sabe ter sonhos (acho que já os tive um dia...).
Não sei de mais nada. A memória se esgotou.
Estou sem pilha.
Desandei.

Desatinos, pesadelos, imagens desfocadas,
nada de horizontes nesta ilha.
Sôfregos desejos, fragmentos sem sequência
de uma fita irreconhecível, sem registro, sem data...
Tudo desandou.
Pane no sistema!
Paciência... 

Mas eu queria sim.
Quem sabe algo bem mais simples.
Um momento fugaz. Uma emoção banal,
chinfrim, dessas de folhetim, de novela.

Paixão?...-nem pensar!
Nada de frenesi, de estupor,
nem mesmo aquela suave tontura
ou suave rubor e arrepio.

Volto à realidade: Tudo aqui é tão frio.
Sem perspectiva, sem idade, sem futuro.

Mesmo assim eu queria... 
Sigo pela rua: nehuma alma viva.
Todos se foram sem piedade.
Sem aviso, fiquei no escuro,
a sós...com meus desejos.

Resolvo caminhar pela cidade vazia.
O sol brilha lá em cima. Mas sou apenas um vulto.
Um espectro sem sombra em plena solidão do meio-dia.

Sinto que tudo parece combinar comigo.
Recuso-me a aceitar isso.
Definitivamente não me adapto à esta realidade.
E sinto medo. 
Medo de ser tarde para contar meu segredo.
peito aberto, verdade nua.

Mas vou contar...
Eu quero sim, com o que me resta,
na zona-morta do nada,
neste memorável momento
decretar a eternidade 
dar um beijo na lua!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(escrito em 29-07-2007-Varginha-23:15 h, em casa)
0002-Meus Poemas - Quereres

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