Estamos mais que alertados! Bem disse o mineiro Beto Guedes na canção Sol de Primavera: "...a lição sabemos de cor, só nos resta aprender!" - mas voltamos mesmo assim à tecla gasta. Algo precisa ser feito! Fica o questionamento: mas fazer o que, onde e como?
A resposta dessa vez não está no ar, mas dentro de cada um de nós. O mundo é um reflexo do homem que o habita. Cuidar da Ecologia Interior seria a resposta...
Enquanto não temos esse alcance de visão, vamos aos posts dos nossos colaboradores, quem sabe algum dia deparar com a solução em nós mesmos...
OLHOS CHEIO DE LÁGRIMAS
CABELOS CHEIOS DE FOLHAS
PÉS SUJOS DE TERRA
E ROUPAGEM DE FLORES.
POR QUE CHORAS, Ó MÃE?
TEUS FILHOS NÃO TE VALORIZARAM,
TUA TERRA PEGOU FOGO. TU ESTÁS MORRENDO.
Ó MÃE! NÃO CHORES,
ENQUANTO TU ENSINAS AOS TEUS FILHOS E MOSTRA O QUE FIZERAM.
É ELES QUE SOFREM AO VEREM COMO ERRARAM.
Ó MÃE, NÃO TE ABORREÇAS…
TUAS LÁGRIMAS SÃO COMO ENCHENTES E TEMPESTADES.
TEUS GRITOS DE DOR SÃO COMO TROVÕES E TERREMOTOS!
ENQUANTO VOCÊ SENTE FALTA DE AR... SOMOS NÓS QUE TE SUFOCAMOS.
-Poliana Carvalho Lima
(enviado por Giselle de Figueiredo – lejadore@hotmail.com)
O Alerta de 1972
A conferência das Nações Unidas sobre o ambiente reunida em Estocolmo, de 5 a 16 de Junho de 1972.
Tendo examinado a necessidade de adoptar uma concepção comum e princípios comuns que inspirem e guiem os esforços dos povos do Mundo na preservação e melhoria do ambiente.
Proclama que:
1. O Homem é criatura e criador do seu próprio ambiente, que lhe assegura a subsistência física e lhe dá a possibilidade de desenvolvimentos intelectual, moral, social e espiritual.
No decurso da longa e laboriosa evolução da raça humana na Terra chegou o momento em que, graças ao progresso cada vez mais rápido da ciência e da tecnologia, o Homem adquiriu o poder de transformar o seu ambiente de inúmeras maneiras e em escala sem precedentes. Os dois elementos do seu ambiente, o natural e o que ele próprio criou, são indispensáveis ao seu bem-estar e à plena fruição dos seus direitos fundamentais inclusive o direito à própria vida.
2. A protecção e a melhoria do ambiente são questões de maior importância, que afectam o bem estar das populações e o desenvolvimento económico do globo. Estas acções correspondem aos votos ardentes dos povos do mundo inteiro e constituem o dever de todos os governos.
3. O Homem deve constantemente fazer o ponto de situação da sua experiência e continuar a descobrir, a inventar, a criar e a avançar.
Hoje, o poder que o Homem tem de modificar o meio em que vive permite-lhe, se aquele foi aplicado com discernimento, levar a todos os povos os benefícios do desenvolvimento e a possibilidade de melhorar a qualidade de vida. Este mesmo poder, se abusiva ou inconsideradamente abusado, pode causar um mal incalculável aos seres humanos e ao ambiente.
Multiplicam-se os indícios crescentes de prejuízos, de restrições e de devastações causadas pelo Homem em muitas regiões do globo: níveis perigosos de poluição da água, do ar, da terra e dos seres vivos; perturbações profundas e indesejáveis do equilíbrio ecológico da
biosfera; destruição e esgotamento de recursos insubstituíveis e graves deficiências no ambiente que o próprio Homem criou, particularmente naquele em que vive e trabalha, revelando-se prejudiciais à sua saúde física, mental e social.
4. Nos países em desenvolvimento, a maior parte dos problemas do ambiente são causados pelo subdesenvolvimento. Milhões de pessoas continuam a viver muito abaixo dos níveis mínimos compatíveis com uma vida humana decente, privados do que se considera essencial no que se refere à alimentação, vestuário, habitação, educação, saúde e higiene.
Tais países devem portanto orientar os esforços no sentido do desenvolvimento.
Nos países industrializados, os problemas do ambiente estão geralmente relacionados com a industrialização e o desenvolvimento tecnológico.
5. O crescimento natural da população coloca ininterruptamente problemas de preservação do ambiente e os Estados devem, por isso, adoptar políticas e medidas apropriadas para os resolver. Os seres humanos são elementos preciosos no mundo. É a população que impulsiona o progresso social, cria a riqueza, desenvolve a ciência e a tecnologia e, mediante muito trabalho, transforma continuamente o ambiente. Com o progresso social e a evolução das ciência e tecnologia, a capacidade humana de melhorar o ambiente aumenta dia a dia.
6. Encontramo-nos num momento histórico em que devemos orientar as nossas acções no mundo inteiro tomando em maior consideração as suas repercussões no ambiente.
Podemos causar, por ignorância ou indiferença, prejuízos consideráveis e irreversíveis no meio ambiente, do qual dependem a nossa vida e o nosso bem-estar.
Pelo contrário, mediante conhecimentos mais profundos e acções mais ponderadas, poderemos conquistar para nós próprios e para os nossos descendentes uma vida melhor, num ambiente mais adaptado às necessidades e aspirações humanas.
Existem perspectivas para a melhoria da qualidade do ambiente e para a criação de condições para uma vida feliz. É necessário, para isso, entusiasmo, calma e um trabalho intenso e ordenado. Para usufruir livremente dos benefícios da natureza, o Homem deverá tirar partido dos seus conhecimentos, com o fim de criar, em colaboração com a própria natureza, um ambiente melhor.
A defesa e a melhoria do ambiente para as gerações actuais e vindouras tornaram-se um objectivo primordial da Humanidade. A realização desta tarefa deverá ser coordenada eharmonizada com os objectivos fundamentais já fixados de paz e de desenvolvimento
7. A prossecução deste objectivo implica que todos, sejam cidadãos ou colectividades, empresas ou instituições, e a qualquer nível, assumam as suas responsabilidades e compartilhem, equitativamente, os esforços comuns.
Os homens de todas as condições e as organizações mais diversas podem, pelos seus valores e pelo conjunto das suas acções, determinar o ambiente futuro do mundo.
Caberá às autoridades locais e aos governos, a responsabilidade principal das políticas e da acção a realizar em assuntos de ambiente, nos limites da sua jurisdição. Há necessidade também de cooperação internacionalmente para aumentar os recursos que permitam ajudar os países em desenvolvimento e cumprir as suas responsabilidades neste domínio.
Os problemas de ambiente, em número cada vez mais elevado, de âmbitos regional ou mundial, ou que afectam o domínio internacional comum, exigirão vasta cooperação entre as nações e que os órgãos internacionais actuem no interesse de todos.
A Conferência solicita aos governos e aos povos que unam os seus esforços para preservar e melhorar o ambiente, a bem de todos os povos e das gerações futuras.
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente, Estocolmo, entre 5 a 16 Junho de 1972 económico e social em todo o mundo.
Tendo examinado a necessidade de adoptar uma concepção comum e princípios comuns que inspirem e guiem os esforços dos povos do Mundo na preservação e melhoria do ambiente.
Proclama que:
1. O Homem é criatura e criador do seu próprio ambiente, que lhe assegura a subsistência física e lhe dá a possibilidade de desenvolvimentos intelectual, moral, social e espiritual.
No decurso da longa e laboriosa evolução da raça humana na Terra chegou o momento em que, graças ao progresso cada vez mais rápido da ciência e da tecnologia, o Homem adquiriu o poder de transformar o seu ambiente de inúmeras maneiras e em escala sem precedentes. Os dois elementos do seu ambiente, o natural e o que ele próprio criou, são indispensáveis ao seu bem-estar e à plena fruição dos seus direitos fundamentais inclusive o direito à própria vida.
2. A protecção e a melhoria do ambiente são questões de maior importância, que afectam o bem estar das populações e o desenvolvimento económico do globo. Estas acções correspondem aos votos ardentes dos povos do mundo inteiro e constituem o dever de todos os governos.
3. O Homem deve constantemente fazer o ponto de situação da sua experiência e continuar a descobrir, a inventar, a criar e a avançar.
Hoje, o poder que o Homem tem de modificar o meio em que vive permite-lhe, se aquele foi aplicado com discernimento, levar a todos os povos os benefícios do desenvolvimento e a possibilidade de melhorar a qualidade de vida. Este mesmo poder, se abusiva ou inconsideradamente abusado, pode causar um mal incalculável aos seres humanos e ao ambiente.
Multiplicam-se os indícios crescentes de prejuízos, de restrições e de devastações causadas pelo Homem em muitas regiões do globo: níveis perigosos de poluição da água, do ar, da terra e dos seres vivos; perturbações profundas e indesejáveis do equilíbrio ecológico da
biosfera; destruição e esgotamento de recursos insubstituíveis e graves deficiências no ambiente que o próprio Homem criou, particularmente naquele em que vive e trabalha, revelando-se prejudiciais à sua saúde física, mental e social.
4. Nos países em desenvolvimento, a maior parte dos problemas do ambiente são causados pelo subdesenvolvimento. Milhões de pessoas continuam a viver muito abaixo dos níveis mínimos compatíveis com uma vida humana decente, privados do que se considera essencial no que se refere à alimentação, vestuário, habitação, educação, saúde e higiene.
Tais países devem portanto orientar os esforços no sentido do desenvolvimento.
Nos países industrializados, os problemas do ambiente estão geralmente relacionados com a industrialização e o desenvolvimento tecnológico.
5. O crescimento natural da população coloca ininterruptamente problemas de preservação do ambiente e os Estados devem, por isso, adoptar políticas e medidas apropriadas para os resolver. Os seres humanos são elementos preciosos no mundo. É a população que impulsiona o progresso social, cria a riqueza, desenvolve a ciência e a tecnologia e, mediante muito trabalho, transforma continuamente o ambiente. Com o progresso social e a evolução das ciência e tecnologia, a capacidade humana de melhorar o ambiente aumenta dia a dia.
6. Encontramo-nos num momento histórico em que devemos orientar as nossas acções no mundo inteiro tomando em maior consideração as suas repercussões no ambiente.
Podemos causar, por ignorância ou indiferença, prejuízos consideráveis e irreversíveis no meio ambiente, do qual dependem a nossa vida e o nosso bem-estar.
Pelo contrário, mediante conhecimentos mais profundos e acções mais ponderadas, poderemos conquistar para nós próprios e para os nossos descendentes uma vida melhor, num ambiente mais adaptado às necessidades e aspirações humanas.
Existem perspectivas para a melhoria da qualidade do ambiente e para a criação de condições para uma vida feliz. É necessário, para isso, entusiasmo, calma e um trabalho intenso e ordenado. Para usufruir livremente dos benefícios da natureza, o Homem deverá tirar partido dos seus conhecimentos, com o fim de criar, em colaboração com a própria natureza, um ambiente melhor.
A defesa e a melhoria do ambiente para as gerações actuais e vindouras tornaram-se um objectivo primordial da Humanidade. A realização desta tarefa deverá ser coordenada eharmonizada com os objectivos fundamentais já fixados de paz e de desenvolvimento
7. A prossecução deste objectivo implica que todos, sejam cidadãos ou colectividades, empresas ou instituições, e a qualquer nível, assumam as suas responsabilidades e compartilhem, equitativamente, os esforços comuns.
Os homens de todas as condições e as organizações mais diversas podem, pelos seus valores e pelo conjunto das suas acções, determinar o ambiente futuro do mundo.
Caberá às autoridades locais e aos governos, a responsabilidade principal das políticas e da acção a realizar em assuntos de ambiente, nos limites da sua jurisdição. Há necessidade também de cooperação internacionalmente para aumentar os recursos que permitam ajudar os países em desenvolvimento e cumprir as suas responsabilidades neste domínio.
Os problemas de ambiente, em número cada vez mais elevado, de âmbitos regional ou mundial, ou que afectam o domínio internacional comum, exigirão vasta cooperação entre as nações e que os órgãos internacionais actuem no interesse de todos.
A Conferência solicita aos governos e aos povos que unam os seus esforços para preservar e melhorar o ambiente, a bem de todos os povos e das gerações futuras.
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente, Estocolmo, entre 5 a 16 Junho de 1972 económico e social em todo o mundo.
(enviado por Raquel de Moura - rackidri@hotmail.com)
Plante uma arvore nativa: http://www.achetudoeregiao.com.br/Arvores/arvores.htm
Plante uma arvore nativa: http://www.achetudoeregiao.com.br/Arvores/arvores.htm
Reciclagem
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com opapel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.
(enviado por Dorival Bonacéia - dorivalbr@gmail.com // blog: dorivalbjr.blogspot.com)
E o nosso leitor de BH, José Antonio Nascimento (josehantoniomg@hotmail.com) envia uma curiosidade:
Professor, primeiro quero dar os parabéns pelo BLOG e INICIATIVA.
Segundo, vai ai minha participação:
Veja que árvore mais interessante bem no meio do trânsito maluco da Grande Belo Horizonte! A árvore da foto em anexo fica na Via Expressa perto do terminal Alvorada e do Viaduto que faz ligação para o ITAÚ SHOPING. Veja que SUPER INTERESSANTE é uma árvore dentro de outra árvore. FANTÁSTICO como a NATUREZA nos ENSINA como CONVIVERMOS HARMONIOSAMENTE. AMEI esta foto e inclusive digo mais, este LOCAL tinha de ser um PONTO TURÍSTICO de destaque da grande BH e um ponto de estudos e ensino às nossas crianças. Meu nome é JOSÉ ANTÔNIO e sou AMANTE da NATUREZA, em ESPECIAL do VERDE e de árvores. Hoje tenho lindos e belos 46 anos, mas não me esqueço de quando criança lá em 3Corações no Sul de Minas, quando subia em todas as árvores e era FELIZ DEMAIS. Temos de ENSINAR nossas crianças coisas pitorescas da NATUREZA e fazê-las AMAR as árvores cada vez mais.
Segundo, vai ai minha participação:
Veja que árvore mais interessante bem no meio do trânsito maluco da Grande Belo Horizonte! A árvore da foto em anexo fica na Via Expressa perto do terminal Alvorada e do Viaduto que faz ligação para o ITAÚ SHOPING. Veja que SUPER INTERESSANTE é uma árvore dentro de outra árvore. FANTÁSTICO como a NATUREZA nos ENSINA como CONVIVERMOS HARMONIOSAMENTE. AMEI esta foto e inclusive digo mais, este LOCAL tinha de ser um PONTO TURÍSTICO de destaque da grande BH e um ponto de estudos e ensino às nossas crianças. Meu nome é JOSÉ ANTÔNIO e sou AMANTE da NATUREZA, em ESPECIAL do VERDE e de árvores. Hoje tenho lindos e belos 46 anos, mas não me esqueço de quando criança lá em 3Corações no Sul de Minas, quando subia em todas as árvores e era FELIZ DEMAIS. Temos de ENSINAR nossas crianças coisas pitorescas da NATUREZA e fazê-las AMAR as árvores cada vez mais.
Gostou de nossa homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente? Participe você também dos próximos temas!
(crédito da primeira imagem: http://www.achetudoeregiao.com.br/Arvores/arvores.htm)
Um abraço.
-Profex.
(crédito da primeira imagem: http://www.achetudoeregiao.com.br/Arvores/arvores.htm)
Um abraço.
-Profex.
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