Lula e O desafio dos Emergentes
Uma prova de que Dilma acertou ao participar da criação do BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, India, China e África do Sul... por enquanto. Isso há alguns anos atrás!
A mídia escondeu o quanto pode. Mas de nada adiantou. O grupo foi se fortalecendo em função da própria crise da especulação e do abismo sem volta em se enfiou o capitalismo liderado por Wall Street.
Lula se apresenta na reunião 'Desafio dos Emergentes' em Madri. A imprensa brasileira tenta esconder! |
A matéria se encontra neste Link:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/11/internacional/1449829470_779094.html
"É a conclusão dos especialistas convocados para fórumO Desafio dos Emergentes, organizado pelo jornal EL PAÍS nesta sexta-feira em Madri, do qual participaram também Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, e o ex-primeiro-ministro espanholFelipe González.
“Se falamos de crescimento do PIB, ele virá dos países emergentes, que continuarão contribuindo com mais do que o dobro que os países desenvolvidos”, disse Núria Más, professora de economia da IE Business School. A especialista insistiu na necessidade de diferenciar entre uma conjuntura negativa, como a atual, e o potencial de crescimento dessas economias, que permanece intacto, embora terão que enfrentar importantes processos de reforma.
O diretor do EL PAÍS, Antonio Caño, disse que os emergentes “são e continuarão a ser uma referência para a estabilidade mundial” e uma “referência da nova ordem, até mesmo política”, como demonstram as mudanças profundas que estas economias viveram nos últimos anos, com um papel crescente em fóruns econômicos e políticos globais.
Ao contrário de outras épocas, como reconhece o professor de Economia Empresarial da Universidade Autônoma de Madri, Emilio Ontiveros, o impacto da crise emergente hoje é muito significativo “por seu importante peso na economia mundial”. Na verdade, 30% das vendas das multinacionais em todo o mundo procedem de empresas de países emergentes. Mais significativo ainda para a economia espanhola. “Boa parte das empresas centrais para o estabelecimento dos indicadores domésticos e da Bolsa na Espanha têm interesses importantes na América Latina”.
Ontiveros também chamou a atenção para a estreita ligação entre as economias do Brasil e da Argentina, cuja previsão é de passar por uma desvalorização da sua moeda, o que pode aumentar as tensões financeiras na região. “Se o Brasil não se recuperar, vai ser muito difícil para a Argentina superar a crise”, disse ele.
Para o diretor corporativo de Assuntos Estratégicos da Corporação Andina de Fomento, Germán Ríos, o importante para o futuro dos emergentes é eliminar a persistente brecha em infraestruturas e valorizou positivamente a criação doBanco Asiático de Investimento em Infraestruturas liderado pela China. “Os organismos financeiros que a China colocou em funcionamento vão mudar as regras do jogo do sistema financeiro global. Vão permitir que os emergentes contornem a crise com suas próprias regras e financiamento próprio”, disse ele.
Mudança de cenário
Otaviano Canuto, diretor-executivo do Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), listou as características da economia global: a normalização das taxas de juros nos Estados Unidos, “embora não em outras áreas”; a desaceleração da China, e o fim do “superciclo” do preço das matérias-primas. Três transições que, na opinião dele, refletem o fim de um longo ciclo de expansão e, desde 2008, uma crise “que ainda não está fechada”.
Além dos desafios econômicos, durante o fórum, também foram analisados o cenário político e as mudanças que aconteceram nos últimos 15 anos. Javier Solana, ex-secretário-geral da OTAN, apontou que em 2008 a comunidade internacional passou de se relacionar baseando-se em uma confiança estratégica a uma confiança puramente tática. Solana afirmou, no entanto, que, apesar da concorrência entre as potências, existe a possibilidade de chegar a acordos sobre questões importantes, como a não proliferação – com o acordo sobre o programa nuclear iraniano – e as alterações climáticas – com a Cúpula do Clima de Paris.
Os participantes manifestaram sua preocupação com a proliferação do populismo que, como explicou Pierpaolo Barbieri, diretor executivo de Greenmantle, nasce de duas falhas da democracia moderna: a corrupção e a falta de oportunidades. Barbieri referiu-se aos “populismos” da Argentina e da Venezuela. “Houve crescimento econômico nos dois países, mas a partir da crise financeira foram vistos fracassos nos dois sistemas”. Como foi assinalado, as duas sociedades manifestaram o desejo de uma mudança nas recentes eleições. E embora comemorou a mudança de rumo na Argentina, “com Cristina Fernández de Kirchner, mesmo contra sua vontade, voltando à vida civil”, duvidou que tal coisa seja possível na Venezuela, “com [o presidente] Nicolás Maduro falando de castigar o povo” pelo resultado das eleições."
2 comentários:
A Verdade Em Poesia, está a tentar visitar a todos os seus seguidores,
para deixar abraço amigo e agradecer por termos ficado juntos mais um ano,
desejar também que este ano lhe traga muitas alegrias, e grandes vitórias.
Atenciosamente. António.
PS. tive de seguir outra vez porque estava sem foto, ou sem endereço.
>>> Antonio Batalha: Obrigado pela presença e pela preocupação. agora convido-o a visitar também meu site de música, uma web-rádio com uma programação mais que eclética. Espero que goste e que participe...
http://maisradio-clubedamusica.com.br .
Abraços!
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