LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!
O texto de hoje foi enviado por Célia Lima de SBCampo, ABC-Paulista, por e-mail (celia.a.lima.a@hotmail.com)
Trata-se de um poema de Silvia Plath, que ela curte muito e quer compartilhar...
Célia, aqui a sua postagem!
Trata-se de um poema de Silvia Plath, que ela curte muito e quer compartilhar...
Célia, aqui a sua postagem!
Achava que não podia ser magoada;
achava que com certeza era
imune ao sofrimento —
imune às dores do espírito
ou à agonia.
Meu mundo tinha o calor do sol de abril
Meus pensamentos, salpicados de verde e ouro.
Minha alma em êxtase, ainda assim
conheceu a dor suave e aguda que só o prazer
pode conter.
Minha alma planava sobre as gaivotas
que, ofegantes, tão alto se lançando,
lá no topo pareciam roçar suas asas
farfalhantes no teto azul
do céu.
(Como é frágil o coração humano —
um latejar, um frêmito —
um frágil, luzente instrumento
de cristal que chora
ou canta.)
Então de súbito meu mundo escureceu
E as trevas encobriram minha alegria.
Restou uma ausência triste e doída
Onde mãos sem cuidado tocaram
e destruíram minha teia prateada de felicidade.
As mãos estacaram, atônitas.
Mãos que me amavam, choraram ao ver
os destroços do meu firmamento.
(Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo
de vidro, que canta
ou chora.)
Autoria: Sylvia Plath
Se na sua viagem pelo ciberespaço você encontrou algo que mexeu com a sua emoção, ou com seus brios compartilhe! Se tem uma dica, utilidade pública, aquele poema ou artigo guardado na gaveta e gostaria de vê-lo publicado, mande pra cá.
Você pode ajudar ou tocar o coração de alguém!
Envie pra mim, com a devida fonte, autor, etc. E-mail: professorexpedito.radialista@hotmail.com
A comunidade do Blog do Profex vai agradecer, com certeza!
Nenhum comentário:
Postar um comentário