Operário do pensamento,
na luz poente deste sol magnífico
que ainda arde de beleza,
desperto para o caminho do sonhar.
O espírito livre envolve o corpo
numa dança suave no lusco-fusco da tarde.
numa dança suave no lusco-fusco da tarde.
Se os deuses, por natureza
numa certa ocasião ocultaram a verdade,
não me intimido, ainda busco
o teor e o sabor de cada indício,
qual ave em voo livre na amplidão.
Todas as tardes são leves,
agora que aprendi a lição;
são como no início, na infância...
Sento-me calmamente e,
num breve cochilo, volto a sonhar...
Vejo então as notas da sinfonia inacabada,
sibiladas uma a uma, claramente.
Compreendo o significado do tempo
e deixo-me levar na brisa dos ensinamentos
sem palavras que brotam de dentro.
Vejo a coexistência dos opostos
e aprendo mais uma boa nova.
No centro das discussões negocio os contrastes,
com um pouco mais de ciência.
Não exijo provas, quero apenas atitudes claras
e palavras gentís.
E, que, partindo primeiro de mim,
retornem em forma de eco.
Para os ardís da caminhada
peço mais sabedoria e decisão.
Além disso não dispenso
uma luz sempre acesa para chegar,
-logo!-,
-logo!-,
onde está o coração...
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 21/06/2001, em Varginha, às 23:00 hs
Fonte da imagem: Google Images