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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Meus Poemas - Decisões ao Cair da Tarde

Buzz Buzz it
Operário do pensamento, 
na luz poente deste sol magnífico
que ainda arde de beleza,
desperto para o caminho do sonhar.
O espírito livre envolve o corpo 
numa dança suave no lusco-fusco da tarde.
Se os deuses, por natureza
numa certa ocasião ocultaram a verdade,
não me intimido, ainda busco
o teor e o sabor de cada indício,
qual ave em voo livre na amplidão.
Todas as tardes são leves,
agora que aprendi a lição; 
são como no início, na infância...
Sento-me calmamente e, 
 num breve cochilo, volto a sonhar...
Vejo então as notas da sinfonia inacabada,
sibiladas uma a uma, claramente.
Compreendo o significado do tempo 
e deixo-me levar na brisa dos ensinamentos 
sem palavras que brotam de dentro.
Vejo a coexistência dos opostos
e aprendo mais uma boa nova.
No centro das discussões negocio os contrastes,
com um pouco mais de ciência.
Não exijo provas, quero apenas atitudes claras
e palavras gentís.
E, que, partindo  primeiro de mim,
retornem em forma de eco.
Para os ardís da caminhada 
peço mais sabedoria e decisão.
Além disso não dispenso
uma luz sempre acesa para chegar, 
-logo!-,
onde está o coração...

Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 21/06/2001, em Varginha, às 23:00 hs
Fonte da imagem: Google Images

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Meus Poemas - Multipostagem

Textos pra postar... tantos...
E faltava tempo! Hoje sobrou um pouquinho só
e aproveitei...
Mas não vai doer nada...
Se gostar de algum, comente!

O que somos
Somos tudo e nada, multidão e solidão.
Somos às vezes certeza absoluta; 
outras, pura inexatidão.
De quando em  vez somos lágrima sufocada; 
...sorriso escancarado, noutra ocasião.
Se somos corpos desalmados, 
por vezes; em outras vezes, 
os revezes nos transformam em coração!

Autor: Expedito G. Dias - Escrito em Varginha, 10 /Fev/2011 às 23 h


Advento de Nara
Com a inspiração de mil musas, vais fundo:       
usas das palavras, ora duras, ora leves, sempre claras. 
De forma natural extrais o tudo do nada, sem moderação!
Crias mundos de candura e ao final percebes, aliviada, que és, tu própria, 
a milésima filha da Criação... 

Autor: Expedito G. Dias - Escrito em Varginha, 13/02/2011 às 17:18 
(comentário feito no blog da Nara Janusz 
http://pluriactiva.blogspot.com/2011/02/advento.html#comments)


 Um certo filme
Se eu soubesse a razão a manhã seria mais clara.
Ontem estacionei meu carro na sua calçada,
havia uma lua rara
e hoje acordei mais relaxado.

Se eu soubesse a razão, os perigos não seriam tantos.
Os amigos podem mentir, mas a verdade chega, 
para nosso espanto, dia sim, dia não, pela boca de estranhos
...tão certo é chegar e partir!

Recolho a minha ira e me entrego ao perdão.
Se o mundo parece frio, meu agasalho é a certeza que recolho nas asas da mentira.
Hoje, acordei relaxado e, nas asas do coração, viajei na memória...
O passado se foi, é certo; e o futuro é apenas uma miragem...
Tomei o sol num copo dágua depois de rezar por você e eu.

A vida é longa, não se foge disso...
Seus amigos são seu escudo e nosso porto seguro espera por nós.
A vida é longa não se foge disso:
Ontem, no clarão da lua, estacionei meu carro na sua calçada.
Hoje acordei relaxado, mas o perigo continua!

Dou então a partida e sigo viagem, taciturno, pelo  acostamento.
Se eu soubesse a razão, num piscar de olhos tudo estaria completo!
Olho o tempo pela janela do carro:
O céu é o mesmo para mim e para você, tão certo é partir ou chegar...
Acendo um cigarro e faço um pedido à minha estrela.
Ah, se eu soubesse a razão...
Num piscar de olhos, tudo estaria completo!

Autor: Expedito G. Dias - Escrito em Campo Belo, 12 /Fev/ 92 às 13 h

Pausa
Revejo minha mortalha,
olho lá fora e comparo:
Remendo aqui uma falha,
um deslize - reparo, esfrego...

Sigo o fio da navalha.
E se agora estou a esmo,
sem compromisso sério,
é porque sempre me entrego.


Já tive critérios, me lembro!
Sou agora desvarios,
risos, rezas, impropérios,
ditados para além da emoção.
............................
Na curva daquele rio
encontrei em mim mesmo,
na beira de um precipício, 
um refém do coração!...

Autor: Expedito G. Dias - Escrito em Varginha, 16 /Fev/2011 às 23 h
(fonte das imagens - Google: recadao.com; filosofia-esoterica.blogspot.com; blig.ig.com.br; aartedaprolixidade.wordpress.com


Popular a partir de 16/02/2011

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Meus Poemas - Retalhos Coloridos

1-E os raios ainda cálidos da tarde, nos dá o tom, com a certeza de daqui a pouco se fará escuro.  Arde nas entranhas, um capricho bom, um desejo incontido: essa vontade de permanecermos aqui, sentados, observando tamanha beleza!..
...entretidos, entre tantos, passamos a entrever futuros...

2-Os corações se aquecem com essa melodia que ouço, preenchida pela voz eloquente de Norah.
Aquilo que desenhas com letras grafitadas, mostra um esboço que tento decifrar, com certeza. numa noite encantada sem grilos...
Para virar a mesa, procuro a senha na aquarela com que distribuis a cor e torço encontrar algo no escuro...
Mais que isso:
Selar um compromisso de derrubar os muros, um desejo de abrir a janela, de par em par, escancancarar...

3-"Todo abismo é navegável a barquinhos de papel..."
Paro para observar: a leveza das palavras de Rosa conseguem inventar barquinhos e sonhos etéreos. Solitários e depois solidários, por isso superiores aos eventos e inventos da natureza. Sobrevivem aqueles barcos que permanecem, e aprendem o desenho das ondas. Acabam por encontrar portos seguros. Materializam-se também os sonhos tecidos em Dor e Amor. 
Guimarães Rosa complementaria: "De sofrer e amar, a gente não se desfaz."

4-"Presenças, solidões que vão tecendo a vida, beleza perseguida a cada hora, para que não baixe o pó de um cotidiano: desencanto, beleza, entendimento, semelhanças... perseguidos a cada segundo, eu diria..."
Vejo, Menina, mistério em cada palavra tua. E sentimentos encriptados, também.  Ainda os decifrarei contigo, meu bem, saboreando um vinho amadurecido... 

5-A poesia é nobre, sem medida. E a alma é sua casa. Água torrencial ou chuva fina, é vento é lenha, é brasa, é vida..
Embora às vezes tenha, prescinde de métrica. Embora às vezes esbanje, dispensa rima.

6-Existem teorias de que o mundo surgiu de caldo caótico. É preciso desmantelar as estruturas para uma nova criação, sim. Um mundo novo surge do desconhecido. Mas, ainda, é mundo!
a partir de 03/10/10
-Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
(Escrito em Varginha-MG, em 01-10-2010, 22:00h)
(Crédito da imagem: artecharleschaim.blogspot.com)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Meus Poemas - Esperando o trem.

Meu caminho é este trilho em que me equilibro,
é um fio de navalha, uma ponte sobre o abismo.
Minha música é melodia marcante, sem estribilho.
Essa história é rascunho, nada que valha publicar:
flores de Abril enfeitando um  verão que não vem.

Sigo adiante  num desvão entre o se e o nunca.
Na curva ao longe apita um trem da infância
que vem buscar no futuro aquela resposta muda.
Quero ser gentil, fazer da beleza o meu lema
e pro teorema tento encontrar a solução final.

Refaço a pergunta e me abro então por inteiro.
Quem sabe neste novo mundo de bites e bytes
haja uma esperança ou uma janela se abra.
Sem exagero, estou light, afinal ando muito zen.
sem abracadabra, ou truques de segunda.

Fui bem além do normal, dessa vez estou calmo.
Nessa tentativa fui fundo, aguardei  mais, bem além. 
Aquele trem já passou e não sei se tem um outro.
Estou a um palmo do esperado eu sei, eu sinto...
Mas é sempre assim, tudo se desfaz em segundos!

Minto com leveza para minha criança interior,
tento explicar mais essa sabotagem do esquema.
Pra esconder o Autor, tento desviar-lhe a atenção.
Digo-lhe: a resposta deve ter ficado num esconderijo
debaixo de uma mangueira, bem lá no passado!..

Dirijo então o olhar para o meu próprio espelho.
Vejo passar em lotes, em ritmo bem sincopado,
o filme da minha vida inteira, sem corte ou emenda.
Milhões de laudas de um romance inacabado.
Encriptado nos sonhos jaz o teor daquela busca.

A lenda, o mito, permanece oculto dirigindo a vida ,
e Ouroboros, a serpente que morde a própria cauda,
mostra a saída: a resposta está na própria indagação!..
                            .................
Digo Amém! O coração palpita mais leve, finalmente:
Meu grande amor está chegando no próximo trem!

Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em Varginha-MG, em 07-05-2010, 22h)
0034-Meus Poemas - Esperando o Trem. Crédito da imagem: Página de Amarilis~Pazini Aires na Editora Ning

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mande a Sua - ACHAVA QUE NÃO PODIA SER MAGOADA


LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!
O texto de hoje foi enviado por Célia Lima de SBCampo, ABC-Paulista, por e-mail (celia.a.lima.a@hotmail.com) 
 Trata-se de um poema de Silvia Plath, que ela curte muito e quer compartilhar...
Célia, aqui a sua postagem!
   
Achava que não podia ser magoada;
achava que com certeza era
imune ao sofrimento —
imune às dores do espírito
ou à agonia.

Meu mundo tinha o calor do sol de abril
Meus pensamentos, salpicados de verde e ouro.
Minha alma em êxtase, ainda assim
conheceu a dor suave e aguda que só o prazer
pode conter.

Minha alma planava sobre as gaivotas
que, ofegantes, tão alto se lançando,
lá no topo pareciam roçar suas asas
farfalhantes no teto azul
do céu.

(Como é frágil o coração humano —
um latejar, um frêmito —
um frágil, luzente instrumento
de cristal que chora
ou canta.)

Então de súbito meu mundo escureceu
E as trevas encobriram minha alegria.
Restou uma ausência triste e doída
Onde mãos sem cuidado tocaram
e destruíram minha teia prateada de felicidade.

As mãos estacaram, atônitas.
Mãos que me amavam, choraram ao ver
os destroços do meu firmamento.

(Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo
de vidro, que canta
ou chora.)
Autoria: Sylvia Plath
Se na sua viagem pelo ciberespaço você encontrou algo que mexeu com a sua emoção, ou com seus brios compartilhe! Se tem uma dica, utilidade pública, aquele poema ou artigo guardado na gaveta e gostaria de vê-lo publicado, mande pra cá. 
Você pode ajudar ou tocar o coração de alguém!
Envie pra mim, com a devida fonte, autor, etc.  E-mail: professorexpedito.radialista@hotmail.com
A comunidade do Blog do Profex vai agradecer, com certeza!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meus Poemas - Perigo!

Uma nesga de luz muito fina
provém da candeia no teto.
Convém que eu olhe de perto
essa nudez de menina
que incendeia e sacode
e me deixa desse jeito.
.................................
Explodem dentro do peito
o coração e as veias...

...alguém apague a candeia!

Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em 15-02-1992 às 22:00 h)
0025-Meus Poemas - Candeia

quarta-feira, 24 de março de 2010

Meus poemas - Na Zona Morta... cale-se!

A noite não veio, mas o dia já terminou.
E como artesão do sereno sinto falta da lua.
Um fim de tarde comum vira um pesadelo:
quero falar do açoite que fere meu coração,
num meio-termo ameno, sem estardalhaço,
quebrar o gelo, falar então sem barreira,
numa confissão verdadeira, pro mundo escutar...

Mas a boca está muda, minha mão emperrou.
Passo por um dilema, uma crise de identidade
e por mais que eu queira não termino o gesto.
Vou fundo numa vã tentativa de remediar,
de saber o motivo dessa avaria no sistema.
Tento um lenitivo, uma saída, uma sangria.
Nervos de aço não resolve, nem determinação.
Nada alivia, nem calma, nem tampouco correria.

Levanto-me da escrivaninha e olho para a rua.
O vazio lá fora é o mesmo que me enche a alma,
sou uma conta sem resto, uma vela sem pavio.
Chega uma hora em que o infinito se desfaz,
num desplante atroz, bem debaixo do nariz.
Um momento fugaz, tão intenso quanto um cio
em que o mundo se desnuda e o tempo se entorta.

Existe uma zona morta, bem ali na divisa
entre o nosso mundo interno e esta matrix;
onde a natureza se queda e entrega os pontos,
as portas se trancam e a verdade se desdiz.
O desgoverno se aproveita da nossa fraqueza
e se houver um cochilo, reina solene no mundo.

É preciso cautela nessa hora, junto à porta do inferno!..
Não ir fundo, planar de leve, suave, na superfície.
Quem já teve a experiência conhece o assunto,
recua um pouco, usando certa estratégia,
dispensa toda ciência... e escuta o coração.

Fecho então o programa e aguardo uma nova tela.
A água-régia desta alquimia - o estatuto -
é abdicar do controle absoluto e deixa rolar... 
Procuro uma distração, desisto dessa confidência.
Dispenso choro e vela, sem desvendar o véu.

De repente, tudo muda, não temo mais nada.

Escuto um sinal, vejo um clarão, percebo um aceno...
Retomo, depois disso, minhas idéias com ciência.
Estou sereno. A noite já veio e a lua sorri no céu!
(0022-Meus Poemas - Na Zona Morta... cale-se! - Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em 16-05-2001, em Varginha-MG, às 20:20 h)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Meus Poemas - Geografia


Quero conhecer outras terras,
Quero amanhecer outras manhãs.
Quero outras serras, outros contornos,
Quero, quem sabe, um outro mar.

Quero, entre outras coisas, voltar a ser criança.
Quero conhecer o mundo novamente.
Quero ter a inocente esperança,
Quero viver mais, arriscar.
Quero deixar de ser tão morno,
Quero te convencer, te conquistar. 

Quero outra metade da maçã, o pomar inteiro,
Quero outro sítio onde eu possa relaxar.
Quero um dia de domingo para passear com você.

Quero sentir seus montes, suas curvas,
Quero desvendar seus segredos.
Quero acima de tudo acertar,
Quero aprender sem fanatismo toda a lição.
Quero desfrutar dos seus carinhos,
Quero sentir os seus medos.

Quero admirar sua meiguice.
Quero um caminho novo,
Quero outra via, sem espinhos.
Ver imagem em tamanho grandeQuero seguir apenas o coração...
Quero flutuar sobre os abismos
...e conhecer sua geografia!
Autor: Expedito Gonçalves Dias 
0016-Geografia-(Escrito em 23-10-2000, em Varginha-MG, às 21:55 h)

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