O Sal da Terra

O Sal da Terra

 

Deus salve a manufatura

e que bem se distribua o sal,

hoje, amanhã e todos os dias!

Que nosso ofício seja exaltado

e que não se avilte o salário!

 

Salgue-se, portanto, a semente

e celebre-se o bom resultado

em todos os afazeres diários.

O trabalho cria e também cura

Se cansados, sigamos contentes.

 

Que venha uma renda bendita

de participação universal,

incluindo toda raça futura.

Sigamos, portando, nessa lida

e que seja bendito o trabalho!

 

Expedito Gonçalves Dias(@ Profex)

Imagem do google

Ser de Luz

SER DE LUZ
 
 
Prescinde de qualquer tipo de homenagem este ser,
mas devemos-lhe toda reverência deste mundo,
pois existe um valor virtuoso mais que profundo,
no simples fato da existência e de ser mulher.
 
 
De um corpo de mãe viemos e voltaremos à Mãe-Terra.
Namoramos a Natureza, a encarnação da beleza
e devotamos nosso amor à Mulher, com certeza,
com a força e volúpia que em nosso corpo se encerra.
 
 
A mulher representa a vida e sua permanência,
E para isso é preciso ir muito além do labor,
E é a mulher que introduziu em nosso mundo o amor,
a cor, o riso, o brilho da loucura e a luminescência!

 

Expedito Gonçalves Dias(@profex)

Imagem do google.

Meus Poemas - Perigo!

Uma nesga de luz muito fina
provém da candeia no teto.
Convém que eu olhe de perto
essa nudez de menina
que incendeia e sacode
e me deixa desse jeito.
.................................
Explodem dentro do peito
o coração e as veias...

...alguém apague a candeia!

Autor: Expedito Gonçalves Dias

(Escrito em 15-02-1992 às 22:00 h)
0025-Meus Poemas - Candeia

Meus Poemas - Fênix

Nasce a luz no aposento vazio.

Um êxtase delimitado apenas pela própria imaginação:
a tardia visita do acaso brincalhão após longo esperar...

Um tremor lúgubre -um calafrio!-, 
percorre todos os sistemas de sul a norte.

(Capaz de provocar uma avalanche ou inundar uma cidade, 
um país, se instala no aposento!)

Mas ela, tão vadia como o acaso, torna-se luz ela mesma!

E, renascendo das cinzas, atravessa a névoa densa,

passa pela janela e voa sobre os edifícios...

Solene. Soberana. Sutil.
Suavemente luz...

Autor: Expedito Gonçalves Dias

(Escrito em 01-08-84, em Santo André-SP, às 14:20 h)

Meus Poemas - Fenix