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| Pedra Invejada - Lajinha Mutum/MG |
tão certo vou, se volto não sei.
Não devo ao rei satisfação,
parto logo ao raiar da aurora.
Se aqui eu tinha tudo? Mentira!
Pira a cabeça se eu não for:
Cama eu não pude escolher
e a mulher foi só uma promessa!
Volto pra Minas mais contente.
Se a magia do amor ainda ferve
a gente sempre volta um dia!
Só mesmo quem o sentiu, entende...
Vou rever minha lavra de ouro,
no coro da igreja ensaiar;
e já que a utopia não veio,
me deitar entre os seios da serra...
No escuro da noite, no breu,
lá no céu, em meio às estrelas,
encontro o mais puro de mim.
São delas esses versos ao léu!
Aqui sou amigo de todos,
amoldo minha vida tranquilo,
com tato, estilo e sabedoria,
sou poeta bicho-do-mato!
Na teogonia encontro a sina;
degusto, ao ponto, a saudade:
meus deuses, a lua e a poesia,
Ouro e Minas, nua verdade!
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 18/11/2012, em Varginha-MG, às 11:30 h
(Imagens do Google)
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| Varginha e sua nave à noite. |
Se a magia do amor ainda ferve
a gente sempre volta um dia!
Só mesmo quem o sentiu, entende...
Vou rever minha lavra de ouro,
no coro da igreja ensaiar;
e já que a utopia não veio,
me deitar entre os seios da serra...
No escuro da noite, no breu,
lá no céu, em meio às estrelas,
encontro o mais puro de mim.
São delas esses versos ao léu!
Aqui sou amigo de todos,
amoldo minha vida tranquilo,
com tato, estilo e sabedoria,
sou poeta bicho-do-mato!
Na teogonia encontro a sina;
degusto, ao ponto, a saudade:
meus deuses, a lua e a poesia,
Ouro e Minas, nua verdade!
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 18/11/2012, em Varginha-MG, às 11:30 h
(Imagens do Google)
10 comentários:
Ola so pasando para lhe da um alo!
Amigo profex - Expedito - gostei da paródia. Ficou à altura do poema do mestre Bandeira.
Um abraço.
Residenci-lar :> Alô, Obrigado pela visitinha. Abraços!
Dilmar Gomes:> Agradeço sua participação por aqui. Coitado do Bandeira e Drummond. Remexem-se no túmulo quando ousamos parodiar suas obras. Mas quem mandou serem poetas?
Abraços!
Mesclas, nuances de Bandeira e de Drummond, na medida perfeita e não diria uma paródia, mas uma releitura muito bem trabalhada, sutil... Beijinhos, amor! Sou meio fã sua, rsrsrs
Malu:> Sim, é uma releitura. Nem sempre ir embora é a melhor solução. Voltar é de bom alvitre, se valer a pena!
Quanto a ser meio fâ, já é um bom começo! Bjx.
Luciano Dias: Não conheço Drummond e muito pouco Manuel Bandeira. Li o seu poema convencido pelo estilo que seria de M Bandeira. Só quando cheguei ao fim é que vi que era seu. Não direi que é uma paródia aos poetas referidos direi antes que eles foram a sua fonte de inspiração.
Histórias:> Luciano, com certeza que Drummond e Bandeira foram fontes de inspiração neste. Não uma brincadeira ou paródia, mas uma confirmação desse sentimento de filho pródigo. Mineiro que sou, saí daqui e voltei. Aqui sim sou amigo, não do rei, mas de todos. Aqui percebo o valor do verdadeiro ouro.
Abraços. Volte sempre!
Pai e mãe...
Ouro de Minas.Coração...
Olá querido,
Gostei, e concordo com a Malu.
Com certeza entre lá e cá, as estrelas irão reluzir nas noites Gerais.
Beijo.
Compartilhado.
Beth Muniz:> Sim reluzem e continuarão. As montanhas fornecem o ambiente ideal para que as notemos de forma diferenciada...
Abraços, menina. Volte logo!
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