mais ácidos e nervosos,
atrelados, ideológicos,
que num instante levem à ira;
que, cheios de insanidade
queiram explicar o ilógico,
-os paradoxos constantes-
que dão vida e são os esteios
do grande mistério humano...
queiram explicar o ilógico,
-os paradoxos constantes-
que dão vida e são os esteios
do grande mistério humano...
Nunca tive e nem pretendo
ter as respostas perfeitas,
exatas e acabadas.
Como quem voltou e nem partiu,
faço parte dos insanos,
doentes e sem receita,
caídos em tentação,
loucos de fratura exposta
da nata dos descabidos
cujo tédio se exauriu.
Procuro não ver a arte
como remédio infalível,
um terno alinhadinho,
um trágico painel no muro
ou escada de salvação.
Vejo-a como mero acidente,
a diversão no percurso
do mágico e incrível caminho
que nos leva ao coração!
ter as respostas perfeitas,
exatas e acabadas.
Como quem voltou e nem partiu,
faço parte dos insanos,
doentes e sem receita,
caídos em tentação,
loucos de fratura exposta
da nata dos descabidos
cujo tédio se exauriu.
Procuro não ver a arte
como remédio infalível,
um terno alinhadinho,
um trágico painel no muro
ou escada de salvação.
Vejo-a como mero acidente,
a diversão no percurso
do mágico e incrível caminho
que nos leva ao coração!
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 15/05/2013, em Varginha-MG, às 10:51 h
Ilustração: Google Images
(Respeite os Direitos Autorais)