Pouco me lembro dos detalhes,
-são um borrão-, opacos e vazios.
A lua de janeiro, a brisa de abril,as manhãs floridas de setembro...
eu digo, se vale pena confessar:
nada daquilo parece de verdade!
E, o que lembro dói, é um castigo!
São tardios reflexos de uma luz
ou os acordes de uma canção
que caiu de moda ou nunca existiu!