Neste passado manifesto, as arestas aparo.
Nas fendas cavadas pelo templo, planto esperanças...
Deparo com a criança em mim enviando-me um gesto:
é um apelo nevrálgico, um grito de socorro...
Há um presente assinalado, um apanágio de Abril:
de um naufrágio trágico de outono eis que a Páscoa surge!
Destruir o ego para que o Amor resplandeça,
criar um advir onde prevaleça o sorriso e o suor.
Se eu morro em mim e preencho as notas desse adágio,
urge que a criança sedenta e esse coração novo
conjurem dentro do peito em busca do meu melhor!
Escrito por Expedito Gonçalves Dias (Profex)
em 08-04-2012 em Varginha-MG às 09:35h
(Imagens do Google)Chega de tanta aflição barata!
Dreno de mim todas as emoções
e minhas funções se estabilizam.
Chega de tanta figuração e fita!
Paro de dar explicações tolas;
pois os amigos não precisam delas
e quem me desconhece não acredita...
Sou a lenda e a meia verdade,
sou a perplexidade, não o sentido.
Sou a dança a espantar o enfado,
sou erva rasteira no lugar do fruto.
Sou o infinito buscado a esmo,
não sou roupa, sou o grampo no varal!
Tim tim por tim tim como reza o terço
sou o noves fora e não o resultado.
Não me desculpo por ser mesmo assim
se escrevo os versos como um marginal!
em 08-04-2012 em Varginha-MG às 12:15h
(Imagens do Google)