Confessionário:
Estou em reforma aqui em casa, uma bagunça geral, pó pra todo lado, tudo interditado...
Nem sei se deveria ligar o PC. Mas ousei! Abri blogs, falei pelo msn com a Malu, comentei algumas notícias, e eis que os gatilhos da memória dispararam diante de um blog de blogagem coletiva. O texto me teletransportou à capital paulista.
Naquele instante, enquanto lia, fui escrevendo um texto para comentar a postagem, ali mesmo no box do blog. Salvei. E a página se fechou. E perdi o blog! Não consegui mais voltar a ele, pelo menos até agora. Não encontrei mais a url. (Mais tarde procuro o blog no histórico do navegador e acrescento no final, prometo!)
Naquele instante, enquanto lia, fui escrevendo um texto para comentar a postagem, ali mesmo no box do blog. Salvei. E a página se fechou. E perdi o blog! Não consegui mais voltar a ele, pelo menos até agora. Não encontrei mais a url. (Mais tarde procuro o blog no histórico do navegador e acrescento no final, prometo!)
Mas eu disse, também, naquele momento do comentário, que iria publicar o poema aqui. Pode ser que os proprietários de lá resolvam aparecer e tudo se esclareça. Eis o texto que publiquei no comentário:
Sampa, Bela Stampa!
Morei no ABC e vou contar pra você:
Curtia Sampa, rondava a cidade, efervecente;
às vezes, bela stampa ofuscada...
Curtia Sampa de boa:
Antes dos quatrocentos tudo era lindo!
Veio o Metrô, e ainda tinha sebos, ensaios de garoa, evanescentes encantos, idéias desvairadas, puros sentimentos de uma remanescente magia!
Curtia Sampa da diversidade, a 25, a república com feira de domingo.
Morei no ABC e vou contar pra você:
Curtia Sampa, rondava a cidade, efervecente;
às vezes, bela stampa ofuscada...
Curtia Sampa de boa:
Antes dos quatrocentos tudo era lindo!
Veio o Metrô, e ainda tinha sebos, ensaios de garoa, evanescentes encantos, idéias desvairadas, puros sentimentos de uma remanescente magia!
Curtia Sampa da diversidade, a 25, a república com feira de domingo.
O trampo era medonho, consumia demais.
Viajava em sonhos, meditava até! - era quase um santo! - negociava conceitos, escutava o coração, me encantava com o viaduto do chá, parava na esquina da Ipiranga com São João,
tomava café e lia notícias de jornais.
Do peito vaza agora uma certa nostalgia. Cadê, Sampa, Cadê?
Viajava em sonhos, meditava até! - era quase um santo! - negociava conceitos, escutava o coração, me encantava com o viaduto do chá, parava na esquina da Ipiranga com São João,
tomava café e lia notícias de jornais.
Do peito vaza agora uma certa nostalgia. Cadê, Sampa, Cadê?
Morei um dia no ABC. Curtia Sampa...
E lá não moro mais!
Autor:Expedito G. Dias (Profex)
Escrito em Varginha, 31-01-2011 às 21:30 h
a partir de 01/02/2011
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Em tempo:
O blog citado é Imortais da Poesia Esdrúxula
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