0001-SOBRE O BLOCO DO ABACATÃO e outras lembranças...
Neste espaço eu convido o amigo internauta a viajar comigo no passado, no meu passado. Onde reencontro os amigos que o tempo separou.
Para deixar claro , o Quebra é um bairro da cidade de Visconde do Rio Branco-MG onde brinquei, cresci e vivi até os 20 anos, onde tinha a mangueira, das peladas, do futebol da molecada. Santo Antonio, o bairro contíguo onde morei e a maioria dos amigos de infância.
Os personagens deste espaço são os amigos e os amigos dos amigos, desta época e lugar. Essas reminiscências poderão ser lidas pelos filhos e netos desses personagens, inclusive os meus... hoje espalhados por esse mundão de Deus.
Graças à tecnologia das redes sociais e as novas mídias, podemos reencontrar os amigos e recontar a história. A nossa história. Os acontecimentos no texto de hoje remontam a 1967, por aí...
Naquele tempo não havia blog. Televisão era televizinho... mas tínhamos as audições do violão virtuoso tocado pelo Sr. Manoel, pai do Zizinho onde Abismo de Rosas, de Dilermando Reis, não faltava...
As conversas diárias eram ao pé do ouvido. Os assuntos, discutidos nas rodas de amigos, entre um folguedo e outro. Brincar de soldado, escutar os "causos" dos adultos e brincar muito, sem camisa, sem preocupações. Apenas uma: Falava-se que o mundo iria acabar no Ano 2000. "Mil passará, 2000 não chegará..."
Neste espaço eu convido o amigo internauta a viajar comigo no passado, no meu passado. Onde reencontro os amigos que o tempo separou.
Para deixar claro , o Quebra é um bairro da cidade de Visconde do Rio Branco-MG onde brinquei, cresci e vivi até os 20 anos, onde tinha a mangueira, das peladas, do futebol da molecada. Santo Antonio, o bairro contíguo onde morei e a maioria dos amigos de infância.
Os personagens deste espaço são os amigos e os amigos dos amigos, desta época e lugar. Essas reminiscências poderão ser lidas pelos filhos e netos desses personagens, inclusive os meus... hoje espalhados por esse mundão de Deus.
Graças à tecnologia das redes sociais e as novas mídias, podemos reencontrar os amigos e recontar a história. A nossa história. Os acontecimentos no texto de hoje remontam a 1967, por aí...
Naquele tempo não havia blog. Televisão era televizinho... mas tínhamos as audições do violão virtuoso tocado pelo Sr. Manoel, pai do Zizinho onde Abismo de Rosas, de Dilermando Reis, não faltava...
As conversas diárias eram ao pé do ouvido. Os assuntos, discutidos nas rodas de amigos, entre um folguedo e outro. Brincar de soldado, escutar os "causos" dos adultos e brincar muito, sem camisa, sem preocupações. Apenas uma: Falava-se que o mundo iria acabar no Ano 2000. "Mil passará, 2000 não chegará..."
Não há nada de saudosismo nisso. Sou um homem do meu tempo e o tempo, se é que existe, chama-se tempo presente. Este presente diário que Deus me dá e que devo desembrulhar com a mesma curiosidade que tínha naquele tempo. Aquela criança ainda habita aqui e vê boquiaberta e feliz essas maravilhas do novo século!...
...A começar pelo teclado. Teclado era o da máquina de escrever da escola de datilografia, que havia ali em frente da casa da D. Piquitita (professora brava, de aritmética, de olhar exigente). Eram os idos de 68. Século passado. E eu já era adolescente, sonhador, queria como todo garoto mineiro da época, ir para São Paulo ou Rio de Janeiro.
Eu morei na Rua Voluntários da Pátria, 466, no Santo Antonio. A cidade era Visconde do Rio Branco, Zona da Mata mineira. E a tal escola de datilografia, onde aprendi a datilografar -e costumava tomar conta para o proprietário Galdino Leonardo de Moura, era também na mesma rua em que morei. Pronto, confirmado aqui pelo meu correspondente Jorcelino!
Mas por que todo este preâmbulo?
Pra falar do Abacatão.
Antes dessa época, retrocedendo um pouco, mais uns 9 anos, por aí, havia um grupo de crianças saudáveis que jogava pelada (eu disse pelada, não
peladas!) na mangueira.
A mangueira era o nosso campo de futebol e ali se reuniam eu, o Jorcelino, o Ronaldo, Lucinho, Zé Augusto, Magela, Zizinho, Tom Carlos, na época simplesmente Macarrão... e tantos outros "craques", que vocês vão ficar conhecendo aqui.
peladas!) na mangueira.
A mangueira era o nosso campo de futebol e ali se reuniam eu, o Jorcelino, o Ronaldo, Lucinho, Zé Augusto, Magela, Zizinho, Tom Carlos, na época simplesmente Macarrão... e tantos outros "craques", que vocês vão ficar conhecendo aqui.
Havia também os ídolos adultos da época. Do NAC, Nacional Atlético Clube de Visconde do Rio Branco(Danilo, Vicente-Râ Pimenta, os irmãos loirinhos contratados para o meio de campo, Glover e Alencar, contratados de Tocantins e um centro-avante que fez história...putz, fugiu da memória!.. Obrigado, Jorcelino que me ajudou!. Era Flavinho, o que fazia dupla com o Criolo Doido-mas este último, nem o Jorcelino se lembrava. Informou-me depois: Lourival, que corrijo agora em nova repostagem.
E o nosso correspondente Jorcelino nos informa que em 1975 foi campeão do regional jogando com o Danilo. Eu disse, só tinha craques!. Mas disso falaremos noutra oportunidade....
E o nosso correspondente Jorcelino nos informa que em 1975 foi campeão do regional jogando com o Danilo. Eu disse, só tinha craques!. Mas disso falaremos noutra oportunidade....
Depois de tantos anos e graças à Internet, tenho conversado muito com o Jorcelino. Ele se propôs a me ajudar a relembrar as peripécias, para recriar a saga dos meninos da mangueira(Os Meninos da Mangueira de Minas) que batiam bola, empinavam pipa ou corriam atrás dos caminhões que transportavam cana para as usinas Rio Branco e Mário Bouchardet; ou, então, iam roubar jaboticabas na D. Matilde!..
E o Abacatão?
Pois é. Fui informado que a turma vem se reunindo para formar o Bloco do Abacatão para o Carnaval. Por que Abacatão? É que na chamada mangueira havia também os abacateiros. Tinha um bem no centro do gramado (centro do gramado=posição central de um campo de futebol-pois na verdade não havia nenhum gramado lá)e outro bem no fundo, perto da linha, próximo à casa do Zé Augusto, moleque esperto, das pernas compridas, bom de bola...
Tinha uma turminha que batia um bolão. O Jorcelino era um deles, o Tom Carlos..também. Eu jogava, era "fominha", mas não sei dizer se era bolão ou bolinha. Bola murcha eu sei que não era...
Aliás bola murcha era a que nós chutávamos, às vezes de capotão (meio vazia!), ou de plástico, improvisada. Quando aparecia uma bola cheia, era uma festa...
Os tempos são outros. A mangueira não existe mais. Naquele local, que a gente chamava de Santo Antonio, surgiu um bairro com comércio forte. Na época havia só uma venda do pai do Jorcelino, o Sr. Sebastião Batista Pereira-Tão Batista (que até hoje mora na R. Voluntários da Pátria 429), mantida em sociedade com o cunhado Aristides-Tidinho, casado com sua irmã, D. Nini. E uma outra venda do Sr. Didi, na esquina da Igreja Santo Antonio, perto da mangueira, onde a gente comprava bombinhas e a deliciosa cocada que a mãe do Mário Lúcio, lá do bairro de Lourdes fazia...(era D. Odila, Odessa, Olésia, o nome dela? Refresquem minha memória na próxima postagem...). Refresh, please!..
Mas, se já não existe a mangueira existimos nós para contar a história. Falar das peladas, das memoráveis festas de Santo Antonio (cujas barracas -de doces, salgados, leilões, de coelhinhos,de pescaria, eram montadas também ali na mangueira). Para falar até das primeiras namoradas, da época do ginásio, do MAE - o glorioso Movimento Artístico Estudantil e seu jornal, e tantas outras peripécias.
Pois o Abacatão está aí. Já nasceu no aumentativo. ABACATÃO! E vai servir de motivo para reunir os amigos e recontarmos a história...
Quero deixar um abraço e o espaço para toda a turma do Abacatão, principalmente o Jorcelino, o Tom Carlos, o Edgar Amim. Depois quero registrar aqui toda a turma.
E peço ao Jorcelino, com quem tenho falado mais pelo msn, que me mantenha informado e ajudando a compor o quadro dos nomes dos valorosos atletas da mangueira. Aos poucos iremos recontar a história.
A história é sempre contada pelos vencedores ou pelos sobreviventes...Mil, passou. Dois mil chegou e passou também! E nós estamos aqui, ó! Não mais datilografando - mas DIGITANDO, auxiliado por este pequeno dispositivo aqui chamado MOUSE.
Mouse? Pois é, naquela época eu só conhecía o Mickey Mouse dos quadrinhos da EBAL...
Mouse? Pois é, naquela época eu só conhecía o Mickey Mouse dos quadrinhos da EBAL...
>>> 'Té +! Bom encontro é de dois. Volto amanhã, ou depois!
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