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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Meus Poemas - Tortas e varais

Este silêncio que minhas antenas apalpam
é uma fatia de céu que eu tentava, outrora, 
memorizar naqueles meus antigos disquetes.
Com calma, revejo cada passo dessa história.






Daquelas tormentas, restam apenas 
pequenos fragmentos de memória
que deslizam, já, sem traumas,
para a lata-de-lixo sob a mesa da maquete.

Esta calmaria soa como brisa refrescante!
É a saliva doce de um beijo esperado,
a torta de morango, o pudim de coco, 
a tão difícil mesada para a matinê...
O tempo se quedou por um instante.
A dor da sua ausência se perdeu n'alguma esquina 
e não vejo os tais vultos no corredor...
também não há mais por que esperar ou correr...

Aqui no chuveiro, nesta tarde incerta,
tento enxaguar a dor dessa alma vadia.
Neste estado de torpor, não raciocino
e nem procuro sentido para minha sina...

À guisa de perdão, finjo displicência...
Deixo escorrer pelo ralo todo meu passado.
Vejo planos aleatórios pendurados pelos varais,
ao olhar pela estreita janela aberta:
 
Um cenário novo para uma vida vazia.

São idéias leves açoitadas pela brisa,
que voltam á cena e pedem para atuar
alguns roteiros são antigos, porém,
surgem em nova e requintada roupagem.
Intencionalidades isentas de razão,
esquetes e sainetes ambíguos,,, 
São filmes inéditos que precedem
uma  nova temporada com você.

Estremeço diante dessa visão fascinante!
Depois, fecho os olhos e deixo-me levar
pela displicência, que chegou sem aviso,
nessa onda suave carregada de magia...

Esta aragem refrescante de porvir
esconde um leque de possibilidades...
Sintonizo essa nova frequência.
Ouço de leve uma canção ao longe:

Não reconheço a letra,
                        mas gosto da melodia!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
0014-Tortas e varais-(Escrito em 07-04-1992, em Lambari-MG, às 21:55 h)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mande a Sua! - A evolução da Educação.


 (0002)Aqui a sua postagem.
O texto de hoje me foi enviado por Sandra Dias (shandavga@hotmail.com), que por sua vez recebeu de do PC Farias (pauloneg@hotmail.com), que por sua vez...-Sandra, obrigado por interagir conosco!
PARA ONDE ESTAMOS INDO???
A Evolução da Educação. 
 
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas. Não importava se você era portador de necessidade especial, se recebia bolsa escola, se era branco, amarelo, vermelho ou qualquer outra cor, pois no final do ano quem merecia era aprovado para a próxima série e simplesmente quem não havia atingido os objetivos "repetia" de ano, sem traumas.

> Leiam relato de uma Professora de Matemática:
 
"Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

>  1. Ensino de matemática em 1950:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
> é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

>  2. Ensino de matemática em 1970:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
> é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
> Qual é o lucro?

>  3. Ensino de matemática em 1980:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
>  produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

>  4. Ensino de matemática em 1990:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
> é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
>  ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

>  5. Ensino de matemática em 2000: 
>Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
> ( )SIM ( ) NÃO

>  6. Ensino de matemática em 2009:  
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
> é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
> ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

>  7. Em 2010 vai ser assim:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
> é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
> ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
 
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz  com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança..."
Se na sua viagem pelo ciberespaço você encontrou algo que mexeu com a sua emoção, compartilhe! Se tem aquele poema ou artigo guardado na gaveta, mas gostaria de vê-lo publicado, mande pra cá. 
Você pode tocar o coração de outra pessoa!
Envie pra mim, com a devida fonte, autor, etc, pelo e-mail: professorexpedito.radialista@hotmail.com
A comunidade do Blog do Profex vai agradecer, com certeza!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

REMINISCÊNCIAS DO SANTO ANTONIO, QUEBRA e outras quebradas...

0001-SOBRE O BLOCO DO ABACATÃO e outras lembranças...
Neste espaço eu convido o amigo internauta a viajar comigo no passado, no meu passado. Onde reencontro os amigos que o tempo separou. 
Para deixar claro , o Quebra é um bairro da cidade de Visconde do Rio Branco-MG onde brinquei, cresci e vivi até os 20 anos, onde tinha a mangueira, das peladas, do futebol da molecada. Santo Antonio, o bairro contíguo onde morei e a maioria dos amigos de infância. 
Os personagens deste espaço são os amigos e os amigos dos amigos, desta época e lugar.  Essas reminiscências poderão ser lidas pelos filhos e netos desses personagens, inclusive os meus... hoje espalhados por esse mundão de Deus. 
Graças à tecnologia das redes sociais e as novas mídias, podemos reencontrar os amigos e recontar a história. A nossa história. Os acontecimentos no texto de hoje remontam a 1967, por aí...

Naquele tempo não havia blog. Televisão era televizinho... mas tínhamos as audições do violão virtuoso tocado pelo Sr. Manoel, pai do Zizinho onde Abismo de Rosas, de Dilermando Reis, não faltava...
As conversas diárias eram ao pé do ouvido. Os assuntos, discutidos nas rodas de amigos, entre um folguedo e outro. Brincar de soldado, escutar os "causos" dos adultos e brincar muito, sem camisa, sem preocupações. Apenas uma: Falava-se que o mundo iria acabar no Ano 2000. "Mil passará, 2000 não chegará..."

Não há nada de saudosismo nisso. Sou um homem do meu tempo e o tempo, se é que existe, chama-se tempo presente. Este presente diário que Deus me dá e que devo desembrulhar com a mesma curiosidade que tínha naquele tempo. Aquela criança ainda habita aqui e vê boquiaberta e feliz essas maravilhas do novo século!...
...A começar pelo teclado. Teclado era o da máquina de escrever da escola de datilografia, que havia ali em frente da casa da D. Piquitita (professora brava, de aritmética, de olhar exigente). Eram os idos de 68. Século passado. E eu já era adolescente, sonhador, queria como todo garoto mineiro da época, ir para São Paulo ou Rio de Janeiro.
Eu morei na Rua Voluntários da Pátria, 466, no Santo Antonio. A cidade era Visconde do Rio Branco, Zona da Mata mineira. E a tal escola de datilografia, onde aprendi a datilografar -e costumava tomar conta para o proprietário Galdino Leonardo de Moura, era também na mesma rua em que morei. Pronto, confirmado aqui pelo meu correspondente Jorcelino!
Mas por que todo este preâmbulo?
Pra falar do Abacatão.
Antes dessa época, retrocedendo um pouco, mais uns 9 anos, por aí, havia um grupo de crianças saudáveis que jogava pelada (eu disse pelada, não
peladas!) na mangueira. 
A mangueira era o nosso campo de futebol e ali se reuniam eu, o Jorcelino, o Ronaldo, Lucinho, Zé Augusto, Magela, Zizinho, Tom Carlos, na época simplesmente Macarrão... e tantos outros "craques", que vocês vão ficar conhecendo aqui. 
Havia também os ídolos adultos da época. Do NAC, Nacional Atlético Clube de Visconde do Rio Branco(Danilo, Vicente-Râ Pimenta, os irmãos loirinhos contratados para o meio de campo, Glover e Alencar, contratados de Tocantins e um centro-avante que fez história...putz, fugiu da memória!.. Obrigado, Jorcelino que me ajudou!. Era Flavinho, o que fazia dupla com o Criolo Doido-mas este último, nem o Jorcelino se lembrava. Informou-me depois: Lourival, que corrijo agora em nova repostagem.
E o nosso correspondente Jorcelino nos informa que em 1975 foi campeão do regional jogando com o Danilo. Eu disse, só tinha craques!. Mas disso falaremos noutra oportunidade....

Depois de tantos anos e graças à Internet, tenho conversado muito com o Jorcelino. Ele se propôs a me ajudar a relembrar as peripécias, para recriar a saga dos meninos da mangueira(Os Meninos da Mangueira de Minas) que batiam bola, empinavam pipa ou corriam atrás dos caminhões que transportavam cana para as usinas Rio Branco e Mário Bouchardet; ou, então, iam roubar jaboticabas na D. Matilde!..

E o Abacatão?
Pois é. Fui informado que a turma vem se reunindo para formar o Bloco do Abacatão para o Carnaval. Por que Abacatão? É que na chamada mangueira havia também os abacateiros. Tinha um bem no centro do gramado (centro do gramado=posição central de um campo de futebol-pois na verdade não havia nenhum gramado lá)e outro bem no fundo, perto da linha, próximo à casa do Zé Augusto, moleque esperto, das pernas compridas, bom de bola...
Tinha uma turminha que batia um bolão. O Jorcelino era um deles, o Tom Carlos..também. Eu jogava, era "fominha", mas não sei dizer se era bolão ou bolinha. Bola murcha eu sei que não era...
Aliás bola murcha era a que nós chutávamos, às vezes de capotão (meio vazia!), ou de plástico, improvisada. Quando aparecia uma bola cheia, era uma festa...
Os tempos são outros. A mangueira não existe mais. Naquele local, que a gente chamava de Santo Antonio, surgiu um bairro com comércio forte. Na época havia só uma venda do pai do Jorcelino, o Sr. Sebastião Batista Pereira-Tão Batista (que até hoje mora na R. Voluntários da Pátria 429), mantida em sociedade com o cunhado Aristides-Tidinho, casado com sua irmã, D. Nini. E uma outra venda do Sr. Didi, na esquina da Igreja Santo Antonio, perto da mangueira, onde a gente comprava bombinhas e a deliciosa cocada que a mãe do Mário Lúcio, lá do bairro de Lourdes fazia...(era D. Odila, Odessa, Olésia, o nome dela? Refresquem minha memória na próxima postagem...). Refresh, please!..

Mas, se já não existe a mangueira existimos nós para contar a história. Falar das peladas, das memoráveis festas de Santo Antonio (cujas barracas -de doces, salgados, leilões, de coelhinhos,de pescaria, eram montadas também ali na mangueira). Para falar até das primeiras namoradas, da época do ginásio, do MAE - o glorioso Movimento Artístico Estudantil e seu jornal, e tantas outras peripécias.

Pois o Abacatão está aí. Já nasceu no aumentativo. ABACATÃO! E vai servir de motivo para reunir os amigos e recontarmos a história...
Quero deixar um abraço e o espaço para toda a turma do Abacatão, principalmente o Jorcelino, o Tom Carlos, o Edgar Amim. Depois quero registrar aqui toda a turma.
E peço ao Jorcelino, com quem tenho falado mais pelo msn, que me mantenha informado e ajudando a compor o quadro dos nomes dos valorosos atletas da mangueira. Aos poucos iremos recontar a história. 
A história é sempre contada pelos vencedores ou pelos sobreviventes...Mil, passou. Dois mil chegou e passou também! E nós estamos aqui, ó! Não mais datilografando - mas DIGITANDO, auxiliado por este pequeno dispositivo aqui chamado MOUSE
Mouse? Pois é, naquela época eu só conhecía o Mickey Mouse dos quadrinhos da EBAL...
>>> 'Té +! Bom encontro é de dois. Volto amanhã, ou depois!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Meus Poemas - Ilynx


Meu ímpeto de sonhar quero de volta
Sonambular...
buscar quimeras próximo do acordar.
Quero ser sincero,
fazer acontecer o que um dia quis 
na imaginação solta sem censura.

Quero um sol brilhante na minha janela,
uma febre terçã, a emoção mais pura
e ter de volta a minha visão de raios-X.
Na pura e bela manhã da esperança,
quero recuperar o meu dom de voar...

...poder de vez ser criança!
Recomeçar!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em 21-05-2001, em Varginha, 22:00 h)
0004-Meus Pemas - Ilynx

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