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terça-feira, 22 de junho de 2010

Copa 2010 - Jabulani já pode pagar o pato!

Tenho acompanhado o que acontece na Copa atual e fui buscar algumas curiosidades das outras e logo farei um resumo nesse nosso espaço.
Este ano, ao som tonitroante das vuvuzelas, vendo as coisas curiosas que acontecem nesse período febril e ao mesmo tempo alegre, tempo de congraçamento, de interação mundial, vou abrir um parêntese pra falar da Jabulani. Muita gente já falou, você vai dizer, existem páginas e páginas sobre a bola oficial dessa Copa. Concordo! Mas tem uma coisinha só que precisa ser dita...
Pois bem, este evento tem uma característica: tudo acontece muito rápido, e em poucos dias já temos um campeão. (Quem será?) E todos buscam uma forma de eternizar esse momento. Os patrocinadores, as grandes empresas querem marcar presença. Os músicos, também. Jogadores, técnicos, torcida. Todos envolvidos. Tudo fica OFICIAL. Hino oficial... cada país lança o seu. Todas as câmeras direcionadas em torno de cada lance. Acho mágico, tudo isso.
E temos então a BOLA OFICIAL DA COPA, há alguns anos! Detalhes técnicos encheram as manchetes, mostrando as qualidades inovadoras, aerodinâmicas, etc. Beleza, até que não. Já vimos bolas mais simpáticas...
Mas o que eu quero dizer é que todas as copas que perdemos arranjamos um jeitinho de culpar alguém. Já falei sobre isso em post anterior. E só checar aqui no blog.
Então na pesquisa que fiz achei interessante como o merchandising dessa bola foi longe! E ocupou um grande lugar na mídia. Parecia incontestávelmente a melhor novidade da Copa 2010!
E eu viajei no tempo, nos tempos da Mangueira lá no quebra, em Visconde do Rio Branco, Zona da Mata mineira, onde vivi a minha infância e jogava minhas peladas com a turminha querida de lá: Jorcelino, Magela, Ronaldo, Bolão, Zizinho... hoje a turma do Bloco do Abacatão, que você pode conferir em outros posts aqui no blog.
Nem sempre tinha uma bola cheia. Na verdade a bola oficial era uma de capotão, meio murcha. De vez em quando surgia uma bola nova. Era uma festa!
Se não tinha uma, a gente improvisava: papel amassado, enrolado em plástico, bem urdida com barbante e vamos que vamos!
E tinha folha-seca, trivela, gol de placa! Em nossos torneios nem tinha 4 juizes... aliás, nenhum!
E éramos felizes! Se o time de cá ganhava, comemorávamos ali no Sr Didi, comprando umas bombinhas pra estourar! E se perdíamos não tinha quem culpar. Nem a bola, nem os gandulas, nem a 'comissão técnica' , nem o clima, pois chovendo ou com sol....a gente estava lá. Firmes. Depois em casa é  que eram elas: tinha correôes e vara de marmelo esperando por cada um de nós...
Bem os tempos são outros, o negócio agora é pra valer. Coisa de gente grande. Grandes interesses. Interesses de todo tipo e que nem sonhamos imaginar. Por isso é preciso arranjar um culpado caso a coisa saia dos trilhos.
Pois quem perder a Copa pode ficar tranquilo: a Jabulani não é infalível. Tem defeitos. Podemos colocar a culpa nela sim!...

Nasa testa Jabulani e confirma: bola é mais difícil de controlar - Saiu em O Globo

Vi notícia recente de que a Nasa testou a dita cuja e confirmou que ela é mais difícil de controlar, ou seja não é lá tão decantada. Claro que é melhor que a nossa bolinha murcha de capotão dos áureos tempos mas não é lá essa brastemp toda...
Mais detalhes:
O Globo - As reclamações dos jogadores com relação à Jabulani, bola feita pela Adidas para a Copa do Mundo da África do Sul, ganharam uma confirmação científica. Depois de vários testes, pesquisadores da Nasa concluíram que sim, ela é mais difícil de controlar com os pés e de ser parada pelas mãos dos goleiros. Segundo a Nasa, a nova bola, feita com apenas oito painéis unidos por calor, contra 14 da Teamgeist, bola da Copa da Alemanha, em 2006, ficou ainda mais rápida e imprevisível.
"- O que vemos é efeito disso - diz Rabi Mehta, engenheiro aeroespacial do centro de pesquisas Ames da agência espacial americana.
Mehta explicou que quando uma bola com a superfície relativamente uniforme atravessa o ar sem muito giro, as pequenas imperfeições das costuras produzem um fluxo assimétrico que gera forças laterais que levam a bola de repente para um lado ou fazem com que suba e desça repentinamente. De acordo com ele, a Jabulani tende "pegar" mais efeito a partir de velocidades entre 72 km/h e 80 km/h, contra apenas 48 km/h das antigas bolas com os tradicionais 32 gomos. Além disso, lembrou o cientista, muitos dos estádios onde estão sendo disputados os jogos estão bem acima do nível do mar. Com a densidade do ar menor, sua aerodinâmica é ainda mais afetada, com a bola viajando mais rápido..."
Tudo tranquilo, então. Se ganharmos, vamos brindar, celebrar, agitar, vai ser só alegria!
Se perdermos...culpa da Jabulani, ou do ar, do clima, da altitude, sei lá...
-Profex
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(crédito da imagem: www.jabulaniball.com/images/ Veja também: http://www.ubervu.com/conversations/extra.globo.com/ciencia/materias/2010/06/18/nasa-testa-jabulani-confirma-bola-mais-dificil-de-controlar-916921394.asp) 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

REMINISCÊNCIAS DO SANTO ANTONIO, QUEBRA e outras quebradas...

0001-SOBRE O BLOCO DO ABACATÃO e outras lembranças...
Neste espaço eu convido o amigo internauta a viajar comigo no passado, no meu passado. Onde reencontro os amigos que o tempo separou. 
Para deixar claro , o Quebra é um bairro da cidade de Visconde do Rio Branco-MG onde brinquei, cresci e vivi até os 20 anos, onde tinha a mangueira, das peladas, do futebol da molecada. Santo Antonio, o bairro contíguo onde morei e a maioria dos amigos de infância. 
Os personagens deste espaço são os amigos e os amigos dos amigos, desta época e lugar.  Essas reminiscências poderão ser lidas pelos filhos e netos desses personagens, inclusive os meus... hoje espalhados por esse mundão de Deus. 
Graças à tecnologia das redes sociais e as novas mídias, podemos reencontrar os amigos e recontar a história. A nossa história. Os acontecimentos no texto de hoje remontam a 1967, por aí...

Naquele tempo não havia blog. Televisão era televizinho... mas tínhamos as audições do violão virtuoso tocado pelo Sr. Manoel, pai do Zizinho onde Abismo de Rosas, de Dilermando Reis, não faltava...
As conversas diárias eram ao pé do ouvido. Os assuntos, discutidos nas rodas de amigos, entre um folguedo e outro. Brincar de soldado, escutar os "causos" dos adultos e brincar muito, sem camisa, sem preocupações. Apenas uma: Falava-se que o mundo iria acabar no Ano 2000. "Mil passará, 2000 não chegará..."

Não há nada de saudosismo nisso. Sou um homem do meu tempo e o tempo, se é que existe, chama-se tempo presente. Este presente diário que Deus me dá e que devo desembrulhar com a mesma curiosidade que tínha naquele tempo. Aquela criança ainda habita aqui e vê boquiaberta e feliz essas maravilhas do novo século!...
...A começar pelo teclado. Teclado era o da máquina de escrever da escola de datilografia, que havia ali em frente da casa da D. Piquitita (professora brava, de aritmética, de olhar exigente). Eram os idos de 68. Século passado. E eu já era adolescente, sonhador, queria como todo garoto mineiro da época, ir para São Paulo ou Rio de Janeiro.
Eu morei na Rua Voluntários da Pátria, 466, no Santo Antonio. A cidade era Visconde do Rio Branco, Zona da Mata mineira. E a tal escola de datilografia, onde aprendi a datilografar -e costumava tomar conta para o proprietário Galdino Leonardo de Moura, era também na mesma rua em que morei. Pronto, confirmado aqui pelo meu correspondente Jorcelino!
Mas por que todo este preâmbulo?
Pra falar do Abacatão.
Antes dessa época, retrocedendo um pouco, mais uns 9 anos, por aí, havia um grupo de crianças saudáveis que jogava pelada (eu disse pelada, não
peladas!) na mangueira. 
A mangueira era o nosso campo de futebol e ali se reuniam eu, o Jorcelino, o Ronaldo, Lucinho, Zé Augusto, Magela, Zizinho, Tom Carlos, na época simplesmente Macarrão... e tantos outros "craques", que vocês vão ficar conhecendo aqui. 
Havia também os ídolos adultos da época. Do NAC, Nacional Atlético Clube de Visconde do Rio Branco(Danilo, Vicente-Râ Pimenta, os irmãos loirinhos contratados para o meio de campo, Glover e Alencar, contratados de Tocantins e um centro-avante que fez história...putz, fugiu da memória!.. Obrigado, Jorcelino que me ajudou!. Era Flavinho, o que fazia dupla com o Criolo Doido-mas este último, nem o Jorcelino se lembrava. Informou-me depois: Lourival, que corrijo agora em nova repostagem.
E o nosso correspondente Jorcelino nos informa que em 1975 foi campeão do regional jogando com o Danilo. Eu disse, só tinha craques!. Mas disso falaremos noutra oportunidade....

Depois de tantos anos e graças à Internet, tenho conversado muito com o Jorcelino. Ele se propôs a me ajudar a relembrar as peripécias, para recriar a saga dos meninos da mangueira(Os Meninos da Mangueira de Minas) que batiam bola, empinavam pipa ou corriam atrás dos caminhões que transportavam cana para as usinas Rio Branco e Mário Bouchardet; ou, então, iam roubar jaboticabas na D. Matilde!..

E o Abacatão?
Pois é. Fui informado que a turma vem se reunindo para formar o Bloco do Abacatão para o Carnaval. Por que Abacatão? É que na chamada mangueira havia também os abacateiros. Tinha um bem no centro do gramado (centro do gramado=posição central de um campo de futebol-pois na verdade não havia nenhum gramado lá)e outro bem no fundo, perto da linha, próximo à casa do Zé Augusto, moleque esperto, das pernas compridas, bom de bola...
Tinha uma turminha que batia um bolão. O Jorcelino era um deles, o Tom Carlos..também. Eu jogava, era "fominha", mas não sei dizer se era bolão ou bolinha. Bola murcha eu sei que não era...
Aliás bola murcha era a que nós chutávamos, às vezes de capotão (meio vazia!), ou de plástico, improvisada. Quando aparecia uma bola cheia, era uma festa...
Os tempos são outros. A mangueira não existe mais. Naquele local, que a gente chamava de Santo Antonio, surgiu um bairro com comércio forte. Na época havia só uma venda do pai do Jorcelino, o Sr. Sebastião Batista Pereira-Tão Batista (que até hoje mora na R. Voluntários da Pátria 429), mantida em sociedade com o cunhado Aristides-Tidinho, casado com sua irmã, D. Nini. E uma outra venda do Sr. Didi, na esquina da Igreja Santo Antonio, perto da mangueira, onde a gente comprava bombinhas e a deliciosa cocada que a mãe do Mário Lúcio, lá do bairro de Lourdes fazia...(era D. Odila, Odessa, Olésia, o nome dela? Refresquem minha memória na próxima postagem...). Refresh, please!..

Mas, se já não existe a mangueira existimos nós para contar a história. Falar das peladas, das memoráveis festas de Santo Antonio (cujas barracas -de doces, salgados, leilões, de coelhinhos,de pescaria, eram montadas também ali na mangueira). Para falar até das primeiras namoradas, da época do ginásio, do MAE - o glorioso Movimento Artístico Estudantil e seu jornal, e tantas outras peripécias.

Pois o Abacatão está aí. Já nasceu no aumentativo. ABACATÃO! E vai servir de motivo para reunir os amigos e recontarmos a história...
Quero deixar um abraço e o espaço para toda a turma do Abacatão, principalmente o Jorcelino, o Tom Carlos, o Edgar Amim. Depois quero registrar aqui toda a turma.
E peço ao Jorcelino, com quem tenho falado mais pelo msn, que me mantenha informado e ajudando a compor o quadro dos nomes dos valorosos atletas da mangueira. Aos poucos iremos recontar a história. 
A história é sempre contada pelos vencedores ou pelos sobreviventes...Mil, passou. Dois mil chegou e passou também! E nós estamos aqui, ó! Não mais datilografando - mas DIGITANDO, auxiliado por este pequeno dispositivo aqui chamado MOUSE
Mouse? Pois é, naquela época eu só conhecía o Mickey Mouse dos quadrinhos da EBAL...
>>> 'Té +! Bom encontro é de dois. Volto amanhã, ou depois!

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