com mares de angústias,
argilas de sede, praias de solidão.
Esse dom de querer o infinito
e amar o mais próximo,
plena e incondicionalmente,
continua bem aqui comigo
e ainda será o meu legado...
Parei diante de coisas pequeninas
Parei diante de coisas pequeninas
seja um botão que desabrocha
ou uma desgarrada pétala que cai,
uma lágrima de orvalho,
um pássaro morto no asfalto.
Sempre foi assim comigo.
Sempre foi assim comigo.
O tempo célere tudo deprecia
mas mas não afetou meu coração.
Nas geografias da vida
procuro territórios imaginários,
ainda pesquiso de fio a pavio,
neste afã incontido,
neste afã incontido,
mundos de maravilha
plenos de amor e ilusão.
São bens necessários
como todas as manhãs
Ah, como ainda persigo!...
Dos mares de grandes navios,
Dos mares de grandes navios,
vim parar nessa ilha,
à procura daquela pétala
e do meu carrinho de rolemãs.
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito Varginha-SP-, em 04-07-2010, 23h)
6 comentários:
Um lindo poema que não conhecia.
Obrigada por compartilhar
bjos e fica com Deus
Obrigado, Josy. Não conhecia mesmo. Fiz ontem à noite... Obrigado pela visita e pelo comentário.Volte sempre!
A imagem é perfeita e o poema uma delícia de se ler e sentir.
Um beijinho, sempre
Sim, Malu. Imagem que evoca a infância e a trajetória em busca dos sonhos. Beijos, menina...
Parabens pelo poema bem criativo,especialmente quando compara com a netureza,as metaforas exelente é preciso realmente ter o verdadeiro dom.Estou seguindo seu lindo blog!
Parabéns pelo blog, adorei as poesias e todo o conteúdo, já estou seguindo...como é bom ver a sua inspiração e talento...bjussssssss desejo muito sucesso a vc...
Verafonseca
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