Pirraça
Amo assim, à toa, por impulso,
sem intento, de leve, numa boa,
como quem ama a lua e o vento.
E neste curso calmo da natureza,
não questiono por que seja assim
e não minto acerca do coração.
Mas, se encontro tempo, examino
a razão desse anelo que sinto.
Sento numa praça e volto no tempo
e percebo a razão do sentimento,
que solene desde a infância carrego,
talvez por necessidade própria.
Esta pirraça de menino carente,
ainda está presente, não nego:
vazou-me da infância e permanece.
Sei que amo, por apelo inapelável
dessa instância perene em mim!
Autor: Expedito Gonçalves Dias(Profex)
Escrito em Varginha/24-08-2010/ às 19:00 h
(Imagem do google)
(Imagem do google)
Deixem minha lira soar
Apesar dos açoites da vida
todo dia libero o coração.
Deixem soar a minha lira
pois é na pauta desta melodia,
uma tira em branco no ar,
Nela, uma a uma, coloco,
as palavras incontidas
que vazam pelo ladrão...
Autor: Expedito Gonçalves Dias(Profex)
Escrito em Varginha/25-08-2010/ às 11:00 h
(Imagem do google)
6 comentários:
Dois exemplos de poemas leves para o coração!!!o desapego do medo...deixar o sentimento acontecer como for!!!sentir-se livre e fora do sufoco ao som lúdico de uma lira!!!belos versos!!!!
abraço expedito!!!!
>> Olá Victor! que bom que gostou! Fui lá versos seus "Versos dos Universo" e gostei deles. Também leves e gostosos de ler.
Volte sempre. Abraços!
Gostei dos dois poemas...e mais , mais da pirracinha, rsrs... te imaginei de biquinho. E Maluzinha, que diz das "pirracinhas" em amigo?
Ela já deve ter se acostumado não é? rs... Mas ás vezes uma pirracinha nos faz bem. Grande abraço querido. Bela tarde.
>>> Dayse, que alegria tê-la por aqui. Não sei se percebeu mas esta pirracinha é do bem! rs rs Ela mais que gosta sim! Abraços!
só quem deixa a "lira soar" pode manter a "pirraça" de amar. gostei!
Abraços!
>>> Mônica: É por aí mesmo! Captou a essência! Obrigado pela visita. Abraços!
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