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domingo, 6 de janeiro de 2013

As Palavras Do Poeta


O poeta se vinga do futuro
no seu pacto de total abstração:
fecha a porta com cimento, pula o muro
e segue tranquilo na contra-mão.

Na sua fresta de espiar vê o que quer,
sua trincheira improvisada é segura,
pois acima de tudo coloca a fé
de todas que se conhece, a mais pura.

Não importa em que lugar agora esteja,
num quarto cinza alugado ou num palácio,
é o bem estar no aprender que ele corteja
e seu tempo corre leve, solto e  fácil.

Suas palavras podem soar diferente
mas nessa hora é preciso muita calma,
mesmo que sejam tolas ou inconsequentes,
adoçam o coração e engordam a alma!
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 06/01/2013, em Varginha-MG, às 10:30 h
Ilustração: Google Images
*Respeite s Direitos Autorais

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sobrevida


multidão se aglomerou diante da vitrine,
ávida  de riquezas mendigas, vãs promessas...
Cansada da lida, quer um natal cacau-show
pra sonhar quimeras e esquecer mágoas antigas!
É grande a pressa pois já soou o fim dos tempos:
uma nova era, quem sabe, pode ressurgir
para quem acredita, lá no fundo, num porvir!
Dá pra fazer uma inconfundível diferença
ao vestir aquele belo conjunto estampado
encontrado por acaso nas Pernambucanas!
Não é preciso ser mais criança para sonhar,
para ser tão feliz jamais se viu tantos meios,
a vida anda insana, mas repleta de cores!
Lê um livro de auto-ajuda e use um Renew.
Faz um leve back-up de todos os seus dados
e deixe o comercial da TV te encantar,
imagina-te como o destaque entre os amigos.
Na tela de cinquenta do Magazine Luiza
a ilusão inventa a magia numa Coca-Cola...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Paradoxal


A vida tem, pois, seus pilares:
os segredos tão bem urdidos
são embrulhados em papel
disfarçados em mistérios.
Escassas possibilidades
de cruzarmos com a verdade.

O incrível hipnotiza as massas,
o inefável se esconde em fino véu.
O instável fica imperceptível.
Na mesma taça se misturam o mel
e o cruel veneno que imobiliza.
Tudo é possível, nada é provável!

Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 02/12/2012, em Varginha-MG, às 11:55 h
*Respeite os Direitos Autorais
(ilustração: google.images)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Paixão É Muito Mais


Talvez essa não seja paixão, 
seja apenas a promessa
de uma diversão virtual.
Paixão tem que ter cheiro,
cor, tem que ter calor,
derreter de tão quente. 
Bem mais que digital,
tem que ser envolvente
e arrepiar o corpo inteiro.
Pra ser algo verdadeiro,
paixão tem que ser animal!
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Escrito em 28/11/2012, em Varginha-MG, às 17:05 h
*Respeite os Direitos Autorais
(ilustração: google.images) 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Pedra de Tropeço III

O poema a seguir é a terceira parte de um texto feito há um tempo atrás. É o fim de uma trilogia. Os dois textos anteriores você pode ver em:
Pedra de Tropeço  I - http://www.blogdoprofex.com/2012/06/pedra-de-tropeco-i.html - editado em 13 de Junho/2012
Pedra de Tropeço II - http://www.blogdoprofex.com/2012/07/pedra-de-tropeco-ii.html - editado em  27 de Julho/2012

É arco em ogiva, torre de catedral, máscara, magia,
retorta de alquimista, a terceira via; é a senda
dos que seguem seu caminho reto com firmeza,
dos que fazem da lenda pessoal seu alvo e sua meta,
mapa da infinita beleza no irresistível futuro,
o verdadeiro caminho, rosa dos ventos, estrela-guia...

Gerador de mundos e fundos, alto forno, atanor,
é o cadinho que cozinha o tão procurado segredo.
O sonho é o esboço que se consolida em pintura
formosa e transcendental, é ouro, canela e marfim,
é passo de dança ensaiado, bastidor, preparação,
é locomotiva que empurra, para-raios, aparato.

Vamos compreende-lo na dor do não-realizado,
no coração apertado, no sim que vira incerteza,
no fel do sentimento da falta e do premente vazio,
nas profundezas de um rio que não estava ali,
na boda não consumada, no virgem pavio perdido,
na escassez do bem tardio, na inflação em alta.

sábado, 20 de outubro de 2012

Sobra de Poesia

Somos privilegiados!
Todos os dias são nossos, claro, pois a alma do poeta está sempre em festa!
Temos o Dia Nacional da Poesia comemorado em 14 de Março.  Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, criado pela UNESCO. E o Dia do Poeta no dia de hoje, 20 de Outubro, criado pelo Movimento Poético Nacional.
Como sou mineiro ainda tenho o dia 31 de Outubro, o Dia do Poeta em Minas, aniversário de Drummond e cada estado tem lá o seu! Pesquisem aí...
Que se inventem mais alguns pois a poesia tem de ser relembrada todo dia!
Não merecemos tanto, mas a alma se rejubila.
Parabéns a todos os Poetas!...
Puxei as próprias orelhas
passeando nas homenagens
do pretenso Dia do Poeta.
Velhas cópias sem novidade,
viagens sem destino certo,
extensos textos descontentes,
excertos sem pé nem cabeça,
inverdades e fingimentos,
rasgos de vaidades sem metas.
E algumas pérolas perdidas
vi em meio a lixo controverso.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mandala


De repente minha voz se cala 
e eu me entrego ao silêncio.
Se instala no céu um desenho 
que me causa desassossego:
é imenso, bem definido,
com todo engenho e beleza.
Tem linhas de curvas sutis
e embutido dentro delas
com certeza, um segredo.
As estrelas iluminam o céu,
rubis e brilho de diamantes
formam este lindo cenário,
carmim sobre chumbo azulado. 
Nele a bela estampa se mostra,
composta de traço e mistério.

domingo, 7 de outubro de 2012

Divagações


Aconteceu assim: Navegando pela blogosfera encontrei um blog de um casal maravilhoso
Eles fazem 2 blogs e parei nesse, Esquinas dos Versos. . Depois de ler algumas postagens me envolvi no clima. E ao escrever o comentário foi saindo este poemeto/homenagem que ofereci ao casal que permitiu que eu fizesse essa postagem especial:
Ghost & Bíndi
Pinto o amor dessa união
num traço, num leve sinal.
Sinto o calor e a emoção
nesse leve som que eclode
numa nuvem de prata além
da dúvida e da certeza...

Uma ponte para o sideral,
um eufemismo meio brega
que ultrapassa os limites
do horizonte do bem e do mal.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Meus Poemas - Cavalgada

Cavalgo minha potranca.
De encontrar a verdade,
a vontade levo no alforge. 
Vejo sua crina branca
esvoaçando ao léu,
iluminando a escuridão.
Meia noite e meia ainda,
a lua cheia invade o céu. 
Como Jorge e o dragão
sinto a responsabilidade!
Coração bate mais forte
a noite é só uma criança!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pequenos Versos

elefante dormindo
CANTIGA DE NINAR ELEFANTE
Um verso pequeno feito às pressas
soa meio estranho, arranha o senso.
E sai assim quando penso às avessas...
No seu inverso ele não revela nada,
mas retraduzindo a estrutura,

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fantasias

deuses da mitologia
Feche os olhos e me transformarei em brisa.
Da que paralisa o corpo e cataliza as alma,
se nos fazemos humanos.

Feche os olhos e me transformarei em rio.
Nele cabe o navio que nos levará ao porto
de forma segura.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Mais Branco Que O Pálido

beijo gelado
Pouco me lembro dos detalhes,
-são um borrão-, opacos e vazios.
A lua de janeiro, a brisa de abril,
as manhãs floridas de setembro...
eu digo, se vale pena confessar: 
nada daquilo parece de verdade!
E, o que lembro dói, é um castigo!
São tardios reflexos de uma luz
ou os acordes de uma canção
que caiu de moda ou nunca existiu!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dois Poemas: Versos Visionários e Soneto do Acordar

Versos Visionários
Meus versos não têm medidas.
São palavras deixadas num vão, 
à espera de solução e significados.
Leves e instantâneas, falam da vida,
de forma vadia e sem compromisso.

sábado, 1 de setembro de 2012

Esquinas do Universo


Ressoa no caos ambiente  o aviso da trombeta 
-o rugir da bomba,
 a despertar-me deste desconexo sonho.

O sol não faz mais sombra.
Na penumbra do universo
uma serpente alada faz sexo  com um medonho dragão.

sábado, 25 de agosto de 2012

Dois Poemas: Pirraça e Deixem Minha Lira Soar

Pirraça
Amo assim, à toa, por impulso,
sem intento, de leve, numa boa,
como quem ama a lua e o vento.
E neste curso calmo da natureza,
não questiono por que seja assim
e não minto acerca do coração.
Mas, se encontro tempo, examino
a razão desse anelo que sinto.
Sento numa praça e volto no tempo
e percebo a razão do sentimento,
que solene desde a infância carrego,
talvez por necessidade própria.
Esta pirraça de menino carente,
ainda está presente, não nego:
vazou-me da infância e permanece.
Sei que amo, por apelo inapelável
dessa instância perene em mim!
Autor: Expedito Gonçalves Dias(Profex)
Escrito em Varginha/24-08-2010/ às 19:00 h
(Imagem do google)
Deixem minha lira soar
Apesar dos açoites da vida
todo dia libero o coração.
Deixem soar a minha lira
pois é na pauta desta melodia,
uma tira em branco no ar,
que alivio o meu sufoco!
Nela, uma a uma, coloco,
as palavras incontidas
que vazam pelo ladrão...
Autor: Expedito Gonçalves Dias(Profex)
Escrito em Varginha/25-08-2010/ às 11:00 h
(Imagem do google)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O céu pode se abrir

Aguardo na sala de estar por um sorriso, 
ou uma pequena cumplicidade do seu olhar. 
Num estado de absoluta contemplação
espero um segredo, um aceno, um aviso.
Por fim, num segundo, vejo-te sorrir

sábado, 4 de agosto de 2012

A Figura do Pai



As palavras são mancas, miúdas,
pequenas demais para descrever...
As palavras são tantas e é apenas
uma ajuda: jamais vamos entender!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pedra de Tropeço II

O poema a seguir é a segunda parte de um texto feito Há um tempo atrás, continuação de 'Pedra de tropeço I ' (http://www.blogdoprofex.com/2012/06/pedra-de-tropeco-i.html), 
editado em 13 de junho. A terceira parte será editada em breve.
Um ribeiro manso corre em serenos sobressaltos,
sem estardalhaço, se torna em baixo pequeno açude
e do  alto desce feito intensa e imponente cachoeira.
Mês a mês, ano após ano, a vida inteira exigente,
mas não entendemos, infelizmente seu feroz apelo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Antes, Durante e Depois

Antes,
quem sabe, apenas a expectativa:
o que haverá para mim,
para minha eterna criança...
o que de novo a acrescentar,
sem evasiva ou esquema?

sábado, 7 de julho de 2012

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Espero portanto que se um leitor tiver a pretensão de usar uma matéria (ou parte dela), um poema (ou um excerto dele), faça da mesma forma, dando o devido crédito junto à elas, sob pena de se fazer valer a Lei de Direitos Autorais.


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