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domingo, 17 de abril de 2011

Meus Poemas - Corpos

CORPOS


Corpos sãos
são corpos que ardem,
que se entregam,
se esfregam,
se esfolam,
se falam,
se calam, às vezes...


Corpos são belos,
repletos de pelos,
ou retos e lisos.


Corpos, às vezes são meios,
às vezes são fim.
Há corpos que deslizam,
se afastam sem aviso.


Os que se rebaixam,
que se acham no fundo sem opção,
frutos do meio,
escravos,
infecundos,
opacos ou vazios,
simples aberração!


Há os concisos, 
bravos senhores de si,
que se acham
'encorpados', 
tão cheios,
descolados
e se encaixam,
tão free!..
que se esborracham!


Ah, há aqueles corpos sem pudor,
quentes, ardentes, no cio...
E aqueles gelados etéreos,
indiferentes e sem calor.
Há os esqueléticos 
e os sarados.
Há os abertos,
escancarados,
e os corpos herméticos.


Também tem uns empinadinhos,
curvilíneos, atraentes;
e outros em desalinho.


Há corpos que brilham,
que ofuscam os demais,
os que se buscam,
que se aliam,
que se casam.
Os que se traem,
depois se reconciliam;
os enganados,
os que sabiam,
os de guerra e os de paz...


Há os que, como ímã, se atraem,
ou se repelem,
tão carentes...


Há corpos que se intrometem:
os que engrossam,
os que afinam;
os que molestam,
os que querem,
os que detestam.


E os que se submetem
aos que dominam.

Há ainda corpos que se somam,
que subtraem.
Corpos que se espalham,
extrapolam,
extravazam,
se retalham,
se metralham!


Corpos sãos se remetem!
Se desejam,
se beijam,
se completam...


Os outros, não são!

Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex) - Escrito em 17-04-2011, em Cabreúva-SP, 19:30 h
Imagens do Google: luzvital.blogspot.com; cores-e-nomes.blogspot.com

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mande a Sua! - Vento e Semeadura

LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!O texto de hoje foi enviado por Raquel de Moura de Varginha-MG, por e-mail, rackidri@hotmail.com 
Trata-se de um poema de uma extrema leveza.
Raquel, aqui a sua postagem!



 Quem observa o vento, nunca semeará...

Viver não é difícil, mas a gente complica.
Queremos entender tudo, saber tudo, 
ter a ciência e as ferramentas
e construir um mundo que, na realidade, 
está muito além de nós.
Cada dia que passa nos
surpreendemos com os acontecimentos,
como se não fossem previsíveis
e tentamos construir à nossa volta
a redoma que vai nos proteger 
e dar abrigo aos nossos.
O que acontece aos outros pode nos acontecer,
como o ar que invade cada narina
dos animais e dos homens e os torna iguais,
mortais e dependentes de uma Força Maior.
Essa realidade às vezes nos choca,
como se não fôssemos, cada um, 
o outro para um outro.
E ter consciência da vida, da sua fragilidade 
e beleza não deveria nos intimidar.
Cada dia basta a si mesmo
e se as dores de ontem continuam doendo no peito,
as possíveis alegrias do amanhã devem nos fazer olhar para
o momento presente e construir
com ele o melhor que podemos com as nossas mãos.
Precisamos viver agora como se o instante seguinte
não fosse  existir e fazer de cada momento o mais precioso de todos.
Precisamos dar de nós com a consciência que o que fazemos
ou deixamos de fazer fica enraizado
nos que prosseguem nosso caminho.
O amor, o ódio, a esperança e a desilusão
são sementes que plantamos.
O sorriso é o sol que oferecemos 
e o abraço o calor que abriga a vida.
Cada instante temos escolhas, cientes ou inconscientes 
e elas constroem o que somos ou deixamos de ser.
Quem observa o vento, nunca semeará.
Mas aquele que estuda seu coração e olha para o Alto,
esse possuirá campos imensos e nada lhe será recusado.
Deus ama ao que dá com alegria 
e oferece com alegria ao que ama.
Se tiver que deixar uma herança aqui na terra,
que seja esta:
o bem que você fez sem contar e sem escolher.
Somos todos sim, construídos do mesmo barro,
mas nosso coração se modela 
cada dia,
com cada lição,
cada porta que abrimos,
cada mão que oferecemos.
Autora: Letícia Thompson 
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a partir de 19/08/10
-Postado por Profex

domingo, 4 de julho de 2010

Mande a Sua! - Deixa-me...

LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!

O texto de hoje foi enviado por  Malu  de Cabreúva-SP, por e-mail:  (maluccat@bol.com.br).
Malu faz parte da Comunidade de Blogs diHITT, onde temos muitos amigos. Ela criou este poema especialmente para nós.
Malu,. Obrigado!  Aqui a sua postagem!

Deixa-me solta,
como pétala de flor que se desprende
e vai ao vento - leve... breve... feito a própria brisa.
Deixa-me livre,
como ave que alça voos insanos
à procura de sonhos.
Deixa-me construir saudades, desejos,
e descobrir gostos.
Deixa-me segura,
para poder tocar teu rosto
e desbravar teu corpo...
Deixa-me assim,
como pés de bailarina,
nas pontas, no passo marcado, delicado...
Deixa-me absoluta,
inteira, serena...
Deixa-me caminhar,
antes pelos meus caminhos... depois pelos teus...
Deixa-me a voz no ouvido, 
aguça-me todos os sentidos...
Deixa-me a porta aberta,
entre a luz da noite ou o sol do meio dia...
Deixa-me, sempre vazia,
para que eu possa encher-me de ti.
-Malu
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mande a Sua - Concerto para o Coração

LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!
O texto de hoje foi enviado por Célia Lima de SBCampo, ABC-Paulista, por e-mail (celia.a.lima.a@hotmail.com) 
 Trata-se de um poema de Basilina Pereira, que ela curte muito e quer compartilhar...
Célia, aqui a sua postagem!


Os sons não são simplesmente sons.
São acordes que brotam dos sentimentos,
afloram
e desprendem-se sob a regência de um olhar.
As estrelas balançam
e a natureza aquieta-se.
Só as cores do dia pedem licença
para bailar e sorrir,
no seu ritual de festa.
O tempo escorre...
...e uma lágrima cai:
é a vida que parou por instante
e o coração rendeu-se à emoção.
 -Basilina Pereira
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quinta-feira, 4 de março de 2010

Meus Poemas - TOCAIA

Aumenta a minha fome
com a tua presença.
Indiferente, permaneces
deitada nessa esteira,
nua em total inocência,
parecendo dormir.

Isso me cheira a mentira,
pois tens mais fases qua a lua,
acho então que é cena,
puro fingimento.
Sei que estás acordada...
sinto sua respiração!

Quero mudar o ângulo do enfoque
para conquistar-te,
chamar sua atenção
Carregar o pensamento,
prender o fôlego,
trocar o estribilho da canção.

Admirar tua beleza,
Sentir-te inteira,
farejar-te toda.
Mais ainda, armar o bote,
consciente de nossas naturezas,
amar-te, celebrar nossas bodas...

indo muito além do ato!

Vou transformar-te
-e a mim mesmo,
em doces animais.
E com zelo e arte,
desfrutar dos teus dotes!

Quero ter-te, assim,
simplesmente,
pelo que tu és.
Inocente e bela,
alma aberta de par em par
prenhe de sentimentos puros.

Ouve o que vou declarar:
Sejas tu a minha estrela,
minha guia, meu intento.

Pois se hoje eu te venero,
ao sentir-te tão de perto,
como cúmplice e alma-gêmea;
colocando-me aos teus pés,
por certo! - no futuro
vou querer-te ainda mais...

É chegada a hora.
e me entrego a este arrepio...
Sinto que perco a linha,
em plena luz do dia.

Ó minha doce ilusão,
linda fêmea no cio...
Ter-te como nunca tive.
e depois soltar-te...
eis a verdadeira intenção!

Podes ir embora,
linda ave-fantasia,
pois sei que és só minha...

Quero-te livre,
como solto estou,
para fazer de ti
a minha melhor poesia!

(0019-TOCAIA-Autor: Expedito Gonçalves Dias
(Escrito em 22-02-96, em Lambari-MG, às 22:00 h)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meus Poemas - Quereres


A glória do dia se foi bem mais tarde.
A minha mais nova poesia, há pouco tão forte, 
já envelheceu - assisti, com descaso, 
a entonação da última rima.

Anoiteceu. Já não arde o corte.
Foi-se embora o sufoco...

Perco-me na neblina.
Um fantasma despido segue, 
sem destino, no meio do nada.
Minha identidade expirou.
Meu plasma se exauriu.

Sei que havia um tempo,um dia...
mas, há séculos não ouço o tic-tac de um relógio.
Confesso que eu queria mais um destaque,
um episódio apenas: num capítulo de um livro qualquer.
Numa cena de filme classe b, 
ou ser citado numa trilha de novela do SBT.

Apenas uma chance de acreditar no destino.
Quem sabe ter sonhos (acho que já os tive um dia...).
Não sei de mais nada. A memória se esgotou.
Estou sem pilha.
Desandei.

Desatinos, pesadelos, imagens desfocadas,
nada de horizontes nesta ilha.
Sôfregos desejos, fragmentos sem sequência
de uma fita irreconhecível, sem registro, sem data...
Tudo desandou.
Pane no sistema!
Paciência... 

Mas eu queria sim.
Quem sabe algo bem mais simples.
Um momento fugaz. Uma emoção banal,
chinfrim, dessas de folhetim, de novela.

Paixão?...-nem pensar!
Nada de frenesi, de estupor,
nem mesmo aquela suave tontura
ou suave rubor e arrepio.

Volto à realidade: Tudo aqui é tão frio.
Sem perspectiva, sem idade, sem futuro.

Mesmo assim eu queria... 
Sigo pela rua: nehuma alma viva.
Todos se foram sem piedade.
Sem aviso, fiquei no escuro,
a sós...com meus desejos.

Resolvo caminhar pela cidade vazia.
O sol brilha lá em cima. Mas sou apenas um vulto.
Um espectro sem sombra em plena solidão do meio-dia.

Sinto que tudo parece combinar comigo.
Recuso-me a aceitar isso.
Definitivamente não me adapto à esta realidade.
E sinto medo. 
Medo de ser tarde para contar meu segredo.
peito aberto, verdade nua.

Mas vou contar...
Eu quero sim, com o que me resta,
na zona-morta do nada,
neste memorável momento
decretar a eternidade 
dar um beijo na lua!
Autor: Expedito Gonçalves Dias
(escrito em 29-07-2007-Varginha-23:15 h, em casa)
0002-Meus Poemas - Quereres

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