Música, Literatura, Terra do ET, BRICS, Atividades da APESUL e Reflexões...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Meus poemas - Amor Clandestino


Amor que viaja escondido,
na bagagem 
espremido,
..............
calado,
descabido,
disfarçado,
antigo,
cativante, 
insano,
delituoso...


Arriscado e atônito,
segue viagem comigo. 
Sem destino,
hesitante,
platônico
medroso...
Amor clandestino!

Autor: Expedito G. Dias (Profex)
Escrito em Varginha, 09-07-2009 23 h
(imagens: chorearir.com; arcadenoe.sapo.pt)
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Meus Poemas - 3 Poemas Curtos

Minha pessoa

Mais um dia acordo
bem de manhãzinha...
Às vezes inteiro,
às vezes um terço.
Às vezes apenas eu,
meio inconfesso
cheio de revezes;
às vezes, pessoinha,
pura entrelinha
cheia de reversos...
(profex)


Rabisco 2

.............................
.............................
Corro o risco de afirmar sem receio
que uma simples linha,
um ponto,
um rabisco,
um circundo,
um meneio
ou mesmo um pingo de tinta
...
vai de encontro aos anseios mais profundos de quem pinta.
(profex)


Nós

Tenho atado os nós
todos os nós de nós.
todos eles, sem dó!
Mas em tom musical
bem devarinho...
...........................
Pra depois, afinal,
desatar um a um;
e, quem sabe um dia,
pôr em desalinho
toda hipocrisia!
(profex)


Popular a partir de 07/02/2011



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(Imagens: planetabalao.com; hemanheman.blogspot.com; artistasdeitarare.zip.net)
Um Grande Abraço, pessoa! 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mande a Sua! - Questionamentos 2

LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!
Nesta série Questionamentos estou postando e-mails recebidos com assuntos interessantes. Este veio da Malu (maluccat@bol.com.br).
Ela curtiu este texto que lhe fora enviado pela amiga Rafaela Guimarães. E resolveu compartilhar conosco. É um desses e-mails que circulam na Net. Mas vejam o conteúdo!
Malu, minha Branca, obrigado pela colaboração...
Aqui a sua postagem!

(Expedito, repasso como recebi da amiga Manuela Guimarães.  MERECE SER LIDO E ANALISADO! - Malu)

Politicamente Correto, quanta bobagem!...
ou
O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
    Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto!  Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais 'O cravo brigou com a rosa'. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

    Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha!  Será que esses doidos sabem que 'O cravo brigou com a rosa' faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
    ...é Villa Lobos, cacete!

    Outra música infantil que mudou de letra foi 'Samba Lelê'. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/  Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

    Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca! Os amigos sabem de quem é  Samba Lelê? Villa Lobos de novo! Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz...
 Comunico também que não se pode mais 'atirar o pau no gato', já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos! Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter 'sete namorados' para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de 'marré-de-si', para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
   Dia desses alguém (não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda) foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado...
Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato,  era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu tataravô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava 'militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias' ou coisa que o valha. Bicha louca!- diria o velho...

    Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular 'pintor de roda-pé' ou 'leão de chácara de baile infantil' - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo 'picolé de asfalto' ou 'bola sete' (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso 'branco azedo' ou 'Omo total' - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que 'nasceu pelo avesso', a 'soldado do quinto batalhão de artilharia pesada', também conhecida como o 'rascunho do mapa do inferno' - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como 'rolha de poço', 'chupeta do Vesúvio', 'Orca, baleia assassina' e 'bujão' - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de 'morto de fome', 'pau de virar tripa' e 'Olívia Palito'. O careca não é mais o 'aeroporto de mosquito', 'tobogã de piolho' e nem 'pouca telha'...

    Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá! O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil!

    Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso 'pé na cova',  aquele que 'dobrou o Cabo da Boa Esperança', o 'cliente do seguro funeral', o popular 'tá mais pra lá do que pra cá',  já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

    Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os 'inquilinos do condomínio Cidade do Pé Junto'...
PS: Recebido da Malu depois da postagem feita
"Expedito, recebi o texto e te enviei para que postasse aí. Não havia referência à fonte do mesmo. Mas depois, pesquisando no Google, encontrei o autor. É Luiz Antonio Simas, que é professor de história e tem este blog: http://hisbrasileiras.blogspot.com.  Acrescente por favor...         
Popular a partir de 06/02/2011
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mande a Sua - Questionamentos 1


LEU? GOSTOU? COMPARTILHE!  
O texto de hoje foi enviado por Jorcelino Batista de Visconde do Rio Branco-MG, por e-mail:  jorcelinovrb@hotmail.com.
Ele curtiu este texto e resolveu compartilhar conosco. O consumismo e o imediatismo estão enterrando os antigos e salutares valores...
Jorcelino, aqui a sua postagem!

O retrato do mundo em que vivemos.
(Texto de Leila Ferreira)

 
Estamos obcecados com "o melhor". 
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor"...

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta!

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.


O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

(imagens: confusõesdoconsumismo.blogspot.com ; mediamediada.blogspot.com)
Popular a partir de 03/02/2011
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Grande Abraço!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Meus Poemas - Sampa Bela Stampa

Confessionário:
Estou em reforma aqui em casa, uma bagunça geral, pó pra todo lado, tudo interditado...
Nem sei se deveria ligar o PC. Mas ousei! Abri blogs, falei pelo msn com a Malu, comentei algumas notícias, e eis que os gatilhos da memória dispararam diante de um  blog de blogagem coletiva. O texto me teletransportou à capital paulista.
Naquele instante, enquanto lia, fui escrevendo um texto para comentar a postagem, ali mesmo no box do blog. Salvei. E a página se fechou. E perdi o blog! Não consegui mais voltar a ele, pelo menos até agora. Não encontrei mais a url. (Mais tarde procuro o blog no histórico do navegador e acrescento no final, prometo!)
Mas eu disse, também, naquele momento do comentário, que iria publicar o poema aqui. Pode ser que os proprietários de lá resolvam aparecer e tudo se esclareça. Eis o texto que publiquei no comentário:
Sampa, Bela Stampa!

Morei no ABC e vou contar pra você:
Curtia Sampa, rondava a cidade, efervecente; 
às vezes, bela stampa  ofuscada...
Curtia Sampa de boa: 
Antes dos quatrocentos tudo era lindo!
Veio o Metrô, e ainda tinha sebos, ensaios de  garoa, evanescentes encantos, idéias desvairadas, puros sentimentos de uma remanescente magia!
Curtia Sampa da diversidade, a 25, a república com feira de domingo. 
O trampo era medonho, consumia demais.
Viajava em sonhos, meditava até! - era quase um santo! -  negociava conceitos, escutava o coração, me encantava com o viaduto do chá, parava na esquina da Ipiranga com São João, 
tomava café e lia notícias de jornais.
Do peito vaza agora uma certa nostalgia. Cadê, Sampa, Cadê?
Morei um dia no ABC. Curtia Sampa...
E lá não moro mais!

(Imagens:musicasbrasileiras.wordpress.com; picasaweb.google.com)
Autor:Expedito G. Dias (Profex)
Escrito em Varginha, 31-01-2011 às 21:30 h

Em tempo:


a partir de 01/02/2011
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sábado, 29 de janeiro de 2011

Meus Poemas - Faróis na imensidão

Minha cama é uma nuvem estacionária,
tenho um disco voador como abajur.
Vivo além dessa galáxia, no infinito,
nessa faixa pinto um quadro esquisito
que se destaca quando penso tudo azul.

Quero estancar este verso e não consigo;
neste mundo de robôs, sou muito antigo.
Rimas, versos, rosas, tão obsoletos!-
são objetos de uma cena ultrapassada
que procuro manter viva aqui comigo.

E esta fita no meu tape rebobino,
vou e volto, reescrevo, examino,
se preciso, de uma forma bem morosa.
Faz de conta que o luar se avizinha...

Na penumbra dessa luz tão necessária,
se essa lua, se essa lua fosse minha;
-e você, o meu espaço e meu abrigo,
o universo se faria mais bonito!

Coração bate mais forte no meu peito
quando nosso olhar se cruza desse jeito
como laser no espaço sideral.
As estrelas desse mundo que habito
brilham tanto quanto aquela do Egito
se fazemos essas coisas de casal.

Observo a minha volta e num instante,
da tempestade só se vê a chuva fina.
Já é dia e a claridade repentina
se reparte num arco-íris cintilante.

O cravo beijou a rosa docemente
e debaixo de aplausos incontidos
jurou que desde a infancia foi fiel;
que agora tudo é igual, inferno e céu,
bem e mal não fazem tanta diferença
que são livres dos limites da razão.

Minha cama é uma nuvem estacionária
que divido com alguém especial.
No meu peito a certeza é imensa:
dois cometas brilham tanto quanto o sol.
Duplo farol, luz sem sombra, par perfeito!
Luz que ilumina o caminho de quem ama,
tão intensa, que desnuda a imensidão!..

Aquele que ama sabe o norte e sabe o sul;
não esquece de onde vem a luz e a chama
-e agradece ao Criador por essa graça.
Ergue a taça! - e comemora tudo a dois...

Esta cena: meu verso, a rima e a rosa,
são álibis desse nosso amor perfeito!
E enquanto houver no peito essa esperança,
essa absurda teimosia em ser criança,
sempre a mesma, grudada neste canal, 
sigo livre e quebro todos os tabus!

No equilíbrio dessa corda imaginária,
tenho um disco voador como abajur.
Minha cama é uma nuvem estacionária,
minha cama é uma cama de casal!
Autor: Expedito G Dias (Profex) - Escrito a 12 de Abril de 92, às 22 h


Em tempo:
Recebi o selo abaixo do blog da SI











Vou indicar alguns blogs especiais para os quais direciono a homenagem. Ela pede para responder algumas questões. Respondo e repasso:
Nome: Expedito
Música: The most beautiful girl in the world - Prince
veja no U-Tube
Humor: Sempre de bem com a vida!
Estação: Todas, principalmente a do trem (sou mineiro, uai!)
Como prefiro viajar: Com a Malu, vou até de escada rolante.
Cor: Estou na fase verde.
Seriados: House, Arquivo X, Edição de Amanhã, Agente da U.N.C.L.E., Além da Imaginação, Bonanza, Bat Masterson e vai por aí no passado...
Frase: 'A imaginação é muito mais importante que o conhecimento.' - atribuída a Einstein.
O que achou do selinho: Uma prova de reconhecimento! Curti muito e agradeço, Si...

Blogs indicados:
Meri Pellens - O blog da catarinense Meri
Tudo é Possível - Infinito Particular- da minha querida Malu 
Faces do poeta - da carioca Iracema Buscacio
Menina Voadora - O blog da Anne Liere e seus óculos cor de rosa
Palavra Fátua - com as poesias do Helcio Maia
Espigas del Alma III - da espanhola Marina-Emer
Entrreaspas - O blog da Bibiana Benites
Perfumes e Palavras - da paulistana Ingrid
Deep in Fiesta - o blog da amiga Neusa Fiesta
Entre Flores e Pensamentos - um dos blogs da Sonia Silvino
Verde Vida Clorofila - do carioca Victor S. Gomez
Expansão da Consciência - da companheira Atena
Light - LUZ - um dos blogs da Manuela Freitas
Coisas do Meu Coração - da Leilinha
Um Coração Que Ama - da curitibana Silviah Carvalho
Agradeço a Si, a lembrança!
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!
a partir de 29/01/2011
Postado por EXPEDITO GONÇALVES DIAS - Profex 
(Imagem: Montagem a partir de fotos da net)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Meus Poemas - Serventia

Meu ofício é decifrar as dores,
as tais que enferrujam a alma.
Não me enjaula a mesmice
e não me aquieta a rotina.

A tradução é quase certa,
mas a alma inquieta quer detalhes
na mais pura ignorância.
Desde criança eu aprendi:
pros males há sempre uma cura
aqui ou nos confins do mundo.
Falo sério sem enrolação
e num segundo volto a sorrir.

Frente ao mistério, eu me calo
buscando uma elucidação
-a dúvida não é benefício!
Não pense que não aprendi.
Se na contramão da vida
as cores pra mim não combinam,
seguro o freio de mão:
eu sei que o bem sempre vence!

Se, na lida do dia a dia,
o corpo já não me contém
e o tédio procura guarida,
a poesia então é conforto...

Me ensinam as lutas vencidas
que a calma também é remédio.
Em cada esquina meu verso
inóquo e sem serventia
me ensina a melhor direção.

Quando se aproxima uma idéia
e se rola um contrasenso
-que me alcança em hora benta-,
um sol bêbado me ilumina:
A rima inventa uma dança,
criando um novo poema!

Ele redime o que eu penso,
não se cansa, muda a cena,
neste clima minh'alma extrapola
e a magia mostra seu time.

Essa coisa sem serventia,
não parece mas tem seus dons
de profundo entendimento...

Irmã do tempo, essa criança! -,
põe no lugar cada estrela,  
instala a ordem no caos...
Diante dela o mundo se cala:
Os maus, os mornos e os bons;
os bons, os mornos e os maus!

MAIS UM FINGIDOR

Finjo que não minto,
só para agradar essa gente...
Mas, no fundo, infelizmente, eu sinto
que minto, minto, minto, descaradamente! 
(Profex)
(imagens: (mscamp.wordpress.com e supremamaegaia.blogspot.com)
Autor: Expedito Gonçalves Dias (Profex)
Poemas escritos em 21-12-2001 às 23h; e, 25-01-2011 em Varginha-MG
Em tempo:
Ainda em clima de aniversário deste blog fui buscar alguns mimos, entre eles os de alguns aniversariantes também, para homenageá-los. Deixo o meu carinho e solidariedade: Blogar é arte, ofício, dedicação. (..mas que sacrifício bão!)
Parabéns!


A Vida De Uma Guerreira, da amiga Nilce >>>Primeiro Aniversário
BeautyBlog, da Andrea, Carolina e Vanessa >>> Primeiro aniversário



E finalmente deixo o selo abaixo, pode levá-lo para colocar no seu blog.
Fui buscá-lo no INFINITO PARTICULAR, da minha querida MALU:
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!

a partir de 25/01/2011
Postado por EXPEDITO GONÇALVES DIAS - Profex

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Espero portanto que se um leitor tiver a pretensão de usar uma matéria (ou parte dela), um poema (ou um excerto dele), faça da mesma forma, dando o devido crédito junto à elas, sob pena de se fazer valer a Lei de Direitos Autorais.


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